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Encerramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

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Mesa de abertura do encerramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento que teve como propósito levar o resultado de diversas pesquisas à população por meio de linguagem simples e acessível, teve seu encerramento oficial realizado hoje (04), na Universidade Federal do Piauí. A semana, que se estendeu por cerca de 50 dias, foi encerrada com cerimônia realizada no Auditório Afonso Sena, no Centro de Ciências da Natureza (CCN), no Campus Ministro Petrônio Portella, e contou com a presença de representantes das instituições participantes.

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Com o tema “Ciência para a redução das desigualdades”, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia teve início em outubro deste ano, em um evento nacional. No Piauí, 25 cidades receberam eventos da programação, como o Dia C da Ciência entre campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Instituto Federal do Piauí (IFPI) em feiras científicas feiras científicas abertas ao público em geral.

No Piauí, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia é uma iniciativa do Colégio de Pró-Reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação das Instituições Federais de Ensino e do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação. Contou com a parceria entre a UFPI e Secretaria de Educação (SEDUC/PI), Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX), FioCruz, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Meio Norte), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), Sebrae, UESPI, IFPI E UFPI.

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Profa. Dra. Nadir Nogueira

“Estamos vivenciando hoje um encontro de instituições e o entrelaçamento de parcerias em nome da Ciência, em nome da Inovação, da Tecnologia. O que assistimos no Dia C da Ciência, que naquele momento da abertura ainda havia um grande receio do seu sucesso, hoje estamos celebrando o êxito que ele foi, não só em Teresina mas também nos campus fora de sede”, declarou a Profa. Dra. Nadir Nogueira, Vice-Reitora da UFPI.

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Prof Dr. José Arimatéia Dantas Lopes

Mestre e Doutor em Química, o Reitor da Universidade Federal do Piauí, Prof Dr. José Arimatéia Dantas Lopes, fala sobre a importância de investimentos na Ciência para o futuro do país. “A falta de investimento ou a diminuição de investimento em Ciência e Tecnologia não é sentida no dia seguinte, é sentida a médio, longo prazo. E às vezes o dano é irreparável. Então gostaria de chamar atenção de todos para que nós possamos nos unir em defesa das instituições públicas de ensino e pesquisa do nosso país”, alertou.

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Professor português Pedro Morais Salgueiro Teixeira de Abreu

O evento de encerramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, também contou com a palestra do professor português Pedro Morais Salgueiro Teixeira de Abreu, que destacou a experiência da divulgação de Ciência pelo Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) com suporte da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica Ciência Viva de Portugal. Ele é professor auxiliar com agregação no Instituto Superior Técnico, onde leciona as disciplinas de Mecânica e Ondas e Eletromagnetismo e Ótica e faz também investigação nas áreas de física de altas energias e astropartículas.

Mesa-redonda

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Mesa-redonda com tema “Experiências Brasil e Portugal

Dando seguimento à programação do encerramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) foi realizada a mesa-redonda com tema “Experiências Brasil e Portugal: as ações de popularização da ciência experiências Brasileiras e Portuguesas como propostas para atrair jovens às fronteiras do conhecimento”. As discussões aconteceram no auditório Afonso Sena com o intuito de compartilhar experiências e pontuar a importância de uma ciência mais inclusiva e diversa.

Tendo convênio com a Universidade de Coimbra/Portugal, a Profa. Dra. Maria da Conceição Lage da UFPI, graduada em Química e Pós-Graduada em Arqueologia, conta que apesar das dificuldades, tem desenvolvido um trabalho importante. “Vivemos uma situação muito difícil no Brasil desde 2016. Não conseguimos mais trazer professores para nossas bancas. Às vezes, nem mesmo professores que moram em cidades próximas. Assim, com os professores de Coimbra, fazemos bancas via Skype. É uma ajuda grande, que dá bons resultados ao nosso Programa”, salienta.

A representante da EMBRAPA, Profa. Dra. Teresa Viola, explica que recebem estagiários de diversas áreas, como Informática, por entenderem que essas interações devem ser maiores e intensas. Também destaca a importância dos intercâmbios. “Quando os estagiários voltam do intercâmbio, vêm com outro olhar, pensamento e trazem experiências culturais. Os alunos precisam sair da inércia, do conformismo, pois ganham muito mais quando se tornam intercambista”, declara a Profa. Dra. Teresa.

Estiveram presentes à mesa, mediada pela Profa. Dra. Algemira Mendes (UESPI), a Profa. Dra. Maria da Conceição Lage (UFPI), graduada em Química e Pós-Graduada em Arqueologia e a Profa. Dra. Teresa Viola, da Embrapa.

Encerramento

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Conferência de encerramento

Na conferência de encerramento, o discurso foi realizado pela Profa. Dra. em Serviço Social e representante da Fiocruz/Piauí, Elaine do Nascimento, que explicou que a arte-símbolo da SNCT é muito reveladora, pois é um conjunto de crianças puxando o castelo, símbolo da Fiocruz, e puxam a Universidade para dentro da comunidade. Mesmo estando no Estado oficialmente desde 2013, é a primeira vez que a Fiocruz Piauí participa da SNCT.

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Profa. Dra.  Elaine do Nascimento

A Profa. Dra. Elaine segue explicando que a nossa colonização não foi de ocupação, foi de exploração. “A elite brasileira sempre acreditou que o conhecimento está lá fora, mas lá, só algumas pessoas podem ir. Estamos vivendo em uma situação onde a democracia está sendo ameaçada e essas crianças podem ter menos oportunidades. A educação pública é o caminho para uma sociedade melhor”, pontua.

Como símbolo da SNCT, três crianças são protagonistas: dois meninos e uma menina, onde ela é a mais inteligente. Em uma sociedade que é machista e sexista, colocar a mulher num lugar de destaque é torná-la protagonista. “Nossa sociedade é racista. É fundamental ter a figura dessa mulher e não é por acaso que ela é negra”, destaca.

Fazer ciência nos dias de hoje é produzir conhecimento de forma compartilhada. As parcerias firmadas ao longo desses anos vão permitir que as próximas edições da SNCT sejam mais fortes. “Eu acredito que essa edição de 2018 foi espetacular e vamos nos superar em 2019. A ciência é o lugar de todos e é a via para contribuir à nossa sociedade brasileira”, finaliza a Profa. Dra. Elaine.

Confira mais fotos: 

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