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EDUFPI Lança livro sobre Educação Especial no Piauí

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Quase 50 anos depois de atendimento educacional às crianças com necessidades especiais nas escolas, o público em geral poderá conhecer e ler relatos emocionantes e encantadores de professores que abriram mão da política de compaixão, dependência e mentalidade assistencialista para mostrar um território envolto numa política de respeito, reciprocidade de vivências e convivências no acompanhamento de crianças especiais. É assim que se caracteriza o livro sobre as reflexões acerca da história e da memória da educação especial no Piauí desenvolvido pela professora e pesquisadora Rosa Maria Borges de Queiroz Rosado, lançado pela Editora Universitária da Universidade Federal do Piauí (EDUFPI), no dia 17 de outubro, às 19h no auditório Goethe Sandes – Campus Clóvis Moura (UESPI).

O lançamento da obra contou com a presença do reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes; a superintendente de Comunicação da Universidade, Profa. Dra. Jacqueline Lima Dourado; o diretor da Edufpi, Prof. Dr. Ricardo Alággio; o diretor do Campus Clóvis Moura da UESPI, Prof. Renê Pedro de Aquino; a gerente de Educação Especial da SEDUC, Maria Eleonora Pereira; e a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPI, Profa. Dra. Maria do Amparo Borges Ferro, orientadora da pesquisa que originou o livro.

Confira o Video:

 

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Para o Reitor, é fundamental o trabalho desenvolvido pela Editora da UFPI na multiplicação de obras publicadas e no fortalecimento do cenário editorial piauiense. “Revitalizamos a Editora da UFPI. Temos incentivado nossos estudantes de pós-graduação e docentes a publicarem seus livros. Apostamos também na divulgação das obras, com participação maciça em feiras e eventos literários, a exemplo da Bienal de São Paulo, na qual marcamos presença há poucos semanas”, avaliou José Arimatéia.

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Reitor José Arimatéia Dantas Lopes destaca papel da Edufpi na popularização do conhecimento produzida na Universidade

Segundo a pesquisadora, o livro “Educação especial no Piauí – 1968 a 1998: reflexões sobre sua história e memória” foi idealizado a partir de dissertação de mestrado desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPI, com a finalidade de preencher uma lacuna existente nos estudos sobre educação especial.

 

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Professora e pesquisadora Rosa Maria Borges de Queiroz Rosado assina obras após lançamento

“A necessidade surgiu quando eu estava elaborando a ementa da disciplina Fundamentos da Educação Especial no curso de Pedagogia em 2006 e encontrei uma carência muito grande de fontes históricas, de documentos, de registros feitos pela própria Secretaria de Educação que descreviam em apenas duas folhas por escrito sobre a origem da história da educação especial no Piauí. Quando entrei no mestrado consegui elaborar um projeto de pesquisa colocando esse questionamento sobre o processo de implantação da mesma; sobre o surgimento dos primeiros atendimentos educacionais; se o atendimento começou na rede pública de ensino ou em instituições filantrópicas, explica.

Segundo a autora, o recorte histórico da pesquisa entre o período de 1968 a 1998 é importante porque a partir de 1968 foi criada a primeira escola especial pública, denominada “Ana Cordeiro” e o ano final de 1998, devido à implantação do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual – CAP, com o objetivo de possibilitar a inclusão dos deficientes visuais nas escolas da rede regular de ensino, pois na década de 90, o paradigma inclusivo estava surgindo no Brasil.

“Consegui fontes escritas nos jornais da época de 70,80, 90; pareceres do Conselho Estadual de Educação da década de 70; alguns documentos históricos das instituições ACEP, APAE, e da Escola Especial Ana Cordeiro, mas foi por meio dos relatos orais que consegui algumas respostas para minhas perguntas e essas respostas estão presentes no livro”, relata a professora.

 Estrutura do livro

 

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Livro “Educação especial no Piauí – 1968 a 1998: reflexões sobre sua história e memória”

De acordo com a professora Rosa Borges, o livro está organizado em quatro capítulos. “No primeiro capítulo, intitulado de “Considerações teórico-metodológicas”, relatamos o percurso metodológico da pesquisa, as contribuições do método e dificuldades surgidas na coleta e na análise dos dados; no segundo capítulo, intitulado “A trajetória da educação especial no Brasil”, apresentamos três períodos históricos da Educação Especial no Brasil, com a finalidade de compreendermos a evolução e os avanços desta modalidade de ensino; no terceiro capítulo denominado “A trajetória da educação especial no Piauí” buscamos por meio da leitura e da análise dos documentos escritos e fotografias, reconstituir a história da Educação Especial no Piauí, no período de 1968 a 1998; no quarto e último capítulo, intitulado “Reconstruindo as memórias das professoras da educação especial”, relatamos as memórias das doze professoras que atuaram na Educação Especial no período histórico da pesquisa. Suas lembranças constituíram fatos importantes e interessantes sobre: o processo de implantação da Educação Especial; o atendimento educacional nas primeiras instituições; as experiências pedagógicas vivenciadas na sala de aula ou no ambiente institucional, e atuação da Secretaria de Educação no atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais. E nas considerações finais apresentamos os resultados da pesquisa, os quais revelam que a história da Educação Especial no Piauí, apesar de suas especificidades, não se diferencia da trajetória histórica da Educação Especial no Brasil, pois os primeiros atendimentos pedagógicos oferecidos às crianças com necessidades educacionais especiais no Piauí ocorreram em instituições especializadas, assim como ocorreu nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro”, descreve.

 

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Professora Dra. Maria do Amparo Borges Ferro

Segundo a professora Dra. Maria do Amparo Borges Ferro, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPI, o livro é essencial para o estudo para entender melhor a história da educação especial no estado. “A importância deste livro é tamanha e tem contribuição fundamental na reconstituição, formação e organização da história da educação especial aqui no Piauí. Além disso, é um trabalho que tem nos dado muitos frutos, livros publicados e premiações. Hoje, nós temos no Programa de Pós-Graduação em Educação uma produção bastante significativa sobre aspectos históricos da educação no Brasil e no Piauí”, comemora.

 

O lançamento

O livro “Educação especial no Piauí – 1968 a 1998: reflexões sobre sua história e memória” foirá lançado por meio de uma parceria do Programa de Pós-Graduação em Educação juntamente com a Editora da UFPI – EDUFPI.

 

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Autoridades prestigiam lançamento da obra

Para a pesquisadora, ter um livro lançado pela Universidade tem uma importância extremamente grande, pois possibilita tanto ao leitor quanto ao pesquisador, uma experiência que ultrapassa os limites convencionais de divulgação das pesquisas.

“Faço um convite aos professores que são interessados nesta temática da educação especial para ter esse contato com a leitura. Ao adquirir um livro, você passa a ter um olhar diferente. Quando você conhece a história compreende mais, porque determinadas políticas foi implantada, qual a sua evolução na história das instituições”, finaliza.                                                                                                                                                                                                                        

O que é educação especial?

É uma modalidade de ensino com público-alvo diferenciado e plural, pois abrange os indivíduos com necessidades especiais. O desenvolvimento desses educandos tem sido preocupação das famílias, da escola e da sociedade em geral, e seu atendimento tem perpassado as esferas do público e do privado, que muitas vezes se entrelaçam para proporcionar condições favoráveis ao atendimento e educação de pessoas com necessidades especiais. No Brasil, e especialmente no Piauí, temos registrado algumas inciativas, mas muito ainda é necessário ser feito.

Confira mais fotos: 

 

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