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Grupo de Estudos Avançados em Processos Industriais da UFPI é destaque em fomento à pesquisa

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Última atualização em Terça, 02 de Abril de 2019, 10h47

Criado em 2012, o Grupo de Estudos Avançados em Processos Industriais (GEAPI) é um grupo de pesquisa localizado no Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal do Piauí, que reúne estudantes e demais membros da comunidade acadêmico científica das áreas de Engenharia Química, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Engenharia de Produção.

De forma a desenvolver tecnologias com várias sistemáticas de conhecimento, os principais estudos realizados são feitos em laboratório adaptado pelos próprios participantes, que hoje somam o total de 12 alunos e 3 professores. O Coordenador do GEAPI e professor do curso de Engenharia de Produção, Francisco de Assis Mota, comenta sobre o local de pesquisa. "Não queremos simplesmente comprar, porque seria fácil. Tudo no laboratório, que é uma mini unidade industrial, é projetado e construído por nós mesmos. A gente prefere errar e conhecer, do que comprar e jamais saber como foi feito. O que há no laboratório foi gasto em torno de 150 mil reais, se fossemos comprar sairia por mais de 1 milhão de reais. Com menos de 10% fizemos nossas tecnologias", afirma o professor.

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Prof. Dr. Francisco Assis Mota é o Coordenador que supervisiona o GEAPI

4 120190402095724Centro de pesquisa laboratorial do GEAPI

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Os processos em andamento se concentram no nicho de desenvolvimento. Lucas Moura, estudante do 9° período do curso de Engenharia Mecânica, comenta sobre a importância do exercício de testes para a prática em laboratório. "A Engenharia não é uma coisa com resultados de imediato. A partir do modelo inicial sempre temos que fazer mudanças, ou seja, sempre pegamos os resultados e realizamos testes até chegar em um produto final".

Em fase de estudos, Lucas é um dos alunos que enxergam na prática o máquinario de cervejaria artesenal que está em criação. "A ideia do projeto da cervejaria artesanal é um projeto difícil porque não temos referências sobre equipamentos nesse tipo de produção. Mas o objetivo não é o produto e, sim, ajudar na prática os estudantes de Engenharia a conseguirem fazer o controle e a automação de toda a planta projetada".

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Lucas Moura, estudante de graduação participante do GEAPI

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Estudante no nicho de desenvolvimento, onde se realiza estudos em andamento

Lançamentos

Para 2019, o foco é apresentar projetos comprovados e continuar o fomento à pesquisa com parcerias junto a empresas públicas e privadas. Prestes a serem lançadas, as chamadas "Mini Franquias Sociais", tecnologia realizada em parceria com o governo do Piauí, visam desenvolver pequenos módulos para beneficiamento de trabalhadores de coco babaçu. "O objetivo é desenvolver maquinários para a produção de coco babaçu, sem retirar a cultura das quebradeiras de coco e trazer melhorias de vida. Não queremos mecanizar esse processo totalmente. A previsão é que em 60 dias saia o primeiro dentre 3 maquinários que serão entregues", conta o Coordenador Assis.

Ainda para este ano, outra novidade é a planta industrial para produção de bio óleo a partir de lixo, tecnologia que irá ser patenteada e que tem como função a quebra da molécula de resíduo para separação em frações de gasolina, diesel e querosene de aviação.

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Máquina "Sistema de Pirólis" usada para a produção de bio óleo a partir de lixo

As habilidades desenvolvidas no GEAPI também servem de produto final para o começo de novas fases. Lucas Oliveira, estudante de gradução do 10° período, realiza TCC sobre o processo das reações que envolvem a produção de biodiesel. "No Grupo vemos a parte de aplicação da teoria e aprendemos onde as problemáticas serão utilizadas. O professor Assis me apresentou a linha de pesquisa na área de mecânica dos fluidos e realmente quero seguir nela e fazer uma pós-graduação", conta o estudante.

 

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