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Graduandos de Arqueologia fazem o estágio curricular obrigatório na Universidade de Coimbra, Portugal

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Última atualização em Terça, 23 de Abril de 2019, 09h34

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Os alunos atualmente em estágio em Coimbra: Barbara Eduarda Barbosa de Abreu, Danyel Douglas Miranda de Almeida, Robéria Lisboa Reis Yan Dias Ferreira.

Pela primeira vez temos uma turma de alunos da Graduação em Arqueologia fazendo o estágio curricular obrigatório na Universidade de Coimbra, Portugal. As duas universidades já têm convênio de cooperação há anos, mas só agora uma turma sob supervisão da Professora Claudia Cunha, bioarqueóloga (CCN-UFPI) foi aceite para o estágio Obrigatório nos Laboratórios do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS) (http://cias.uc.pt/) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (https://www.uc.pt/fctuc) para fazer essa parte do curso e que irá de março a maio.

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Os graduandos estão todos fazendo estágio na área de Bioarqueologia (estudo de restos humanos de contextos arqueológicos) e é a primeira iniciativa do tipo para alunos da UFPI dada a inexistência de cursos de graduação em Bioarqueologia no Brasil. O curso, que em Coimbra existe em nível de graduação, mestrado e doutorado é formação obrigatória para profissionais que desejem estudar restos humanos de contextos arqueológicos e forenses na maioria dos países da Europa e nos Estados Unidos. Atualmente a UFPI conta com oferta de disciplinas relacionadas com a área tendo nos seus quadros a Professora Doutora Claudia Cunha, bioarqueóloga com formação na Universidade de Coimbra e um pesquisador pós-doc com formação na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Portugal), o doutor Tiago Tomé.

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A Universidade de Coimbra (UC) é uma das mais antigas (728 anos) e mais prestigiadas da Europa. O curso de Bioarqueologia (lá chamado de Antropologia Biológica) foi criado em 1885. Os alunos são orientados neste estágio pelos Professores Doutores Dra. Ana Maria Silva, Vítor Matos, Ana Luísa Santos e Francisco Curate, todos membros do CIAS e docentes da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC.

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Os alunos estão tendo a chance de trabalhar com materiais humanos portugueses que vão do Neolítico (c. de 9.000 anos atrás) até a idade do Bronze (c. de 3.000 anos atrás), esta é uma oportunidade única para os estudantes que de outra forma dificilmente teriam contato com esse tipo de materiais de cronologia tão antiga e de contextos tão marcantes para a Pré-história Europeia. Além do mais têm assistido a aulas, inclusive nas coleções identificadas de esqueletos do CIAS que são uma espécie de osteoteca onde há esqueletos identificados de mais de 3000 pessoas. Este tipo de coleção inexistente no Nordeste do Brasil é um dos patrimônios da Universidade de Coimbra, e começou a ser construída pela UC ainda no século XIX.

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Os alunos atualmente em estágio em Coimbra são: Barbara Eduarda Barbosa de Abreu, Danyel Douglas Miranda de Almeida, Robéria Lisboa Reis e Yan Dias Ferreira.

Iniciativas de pesquisa em Bioarqueologia, bem como formação e treinamento de alunos de graduação e mestrado em Arqueologia para o trabalho específico com restos humanos de contextos funerários estão em andamento como parte do Projeto de Pesquisa “Bioarqueologia como Ferramenta de Compreensão da Adaptação Humana e História Populacional no Nordeste Brasileiro”.

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