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Palestra educativa orienta crianças sobre a prática do trabalho infantil e educação sanitária

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Última atualização em Terça, 04 de Junho de 2019, 19h59

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O trabalho infantil ainda é uma prática bastante comum e culturalmente aceita na sociedade por ser considerada uma forma benéfica de desenvolvimento humano. Porém, esta prática afeta os potenciais físicos e mentais da criança e do adolescente, restringindo o direito de brincar, à educação, à saúde e ao convívio familiar e em sociedade, considerando uma preocupante violação de direitos humanos.

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Crianças participam de atividades artisticas 

Diante disso, aconteceu na tarde desta terça-feira (04), uma parceria entre a Universidade Federal do Piauí, por meio do Grupo de Pesquisa e Extensão em Saúde da Mulher e do Adolescente, coordenado pela professora Ms. Verônica Mendes Soares, do Departamento Materno Infantil e Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Parque Dagmar Mazza, ligada à Fundação Municipal de Saúde (FMS), realizaram a atividade de extensão "Enfrentamento ao Trabalho Infantil em Teresina e Educação Sanitária".

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Beatriz Celestino, Técnica em Enfermagem da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) 

Beatriz Celestino, Técnica em Enfermagem da equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Dagmar Mazza, explica que a região é considerada um local de alta vulnerabilidade social e que a renda das famílias residentes no bairro é baseada no serviço de catar lixo no aterro sanitário.  

Ainda de acordo com a Técnica, as atividades foram desenvolvidas abordando questões relacionadas às doenças ou agravos ocasionados pelo aterro sanitário, no qual há trabalho infantil subnotificado. “O Núcleo de Atividades Integrativas (NAI) já vem fazendo trabalho com esses adolescentes, no contraturno das aulas. E hoje desenvolvemos na palestra dois temas importantes: as doenças que acometem o bairro e o trabalho infantil”, explica.

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Gilda dos Santos Costa, Enfermeira da Unidade Básica de Saúde (UBS)

“O objetivo da palestra é orientar as crianças a continuarem na escola mesmo tendo as necessidades de contribuir com as necessidades do lar ou atividades que arrecadam dinheiro para a família”, destaca Gilda dos Santos Costa, Enfermeira da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Dagmar Mazza.

A Profa. Verônica Mendes Soares, Médica especializada em Ginecologia e Obstetrícia, acredita ser importante o acompanhamento dessa comunidade. “Nosso objetivo é trazer esse conteúdo para que eles assimilem e saibam se proteger. Esse é um bairro que merece toda a nossa atenção. Estamos concentrando nosso maior foco no Dagmar Mazza porque é um bairro muito vulnerável”, declara.

Projeto Ciências para Crianças

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Durante a apresentação do Ciências para Crianças

Durante a atividade de extensão foi apresentado aos estudantes o projeto Ciências para Crianças, que consiste em um programa infanto-juvenil que abordará temas relacionados à saúde. O projeto foi idealizado pela Mestre em Divulgação Científica e Cultural e acadêmica em Enfermagem, Nayana Duarte da Silva, com colaboração de José Alberto Lima Carneiro, acadêmico do quarto período de Enfermagem. 

“O programa tem o intuito de criar oportunidades para divulgar o conhecimento como forma de estimular e desenvolver a consciência cidadã para uma prática individual e coletiva, tendo como guia o bem-estar de todos”, explica.

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Clique na imagem para assistir o vídeo 

A Profa. Dra. Daniela Reis de Freitas, do Departamento de Parasitologia e Microbiologia, do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPI e o estudante do nono ano, Kayky Teixeira Cardoso, foram convidados para participar do programa. 

Ainda de acordo com a pesquisadora, a ideia de colocar um desenho da ema como âncora do programa surgiu do bosque das emas que fica localizado na UFPI. “Quem realiza várias caminhadas em direção à Reitoria da Universidade Federal do Piauí (UFPI) sempre observa a presença de um criatório de emas. Como elas ficam praticamente no centro da instituição, imaginamos que por elas estarem em uma boa localização, elas poderiam ouvir informações privilegiadas sobre as pesquisas científicas”, finaliza. 

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