Ação realizada no HU-UFPI aborda as patologias buco-maxilo-faciais

Imprimir
Última atualização em Sexta, 14 de Fevereiro de 2020, 14h55

Nesta quinta-feira (13), foi realizada no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI), filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), uma ação educativa com o objetivo de conscientizar a população acerca da importância do diagnóstico e tratamento de doenças da cavidade oral e da face, como lesões na boca e traumas de face. O momento contou com palestra e distribuição de material educativo.

20200213_093630.jpg

Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI)

O HU-UFPI conta com um serviço de Buco-maxilo, onde atuam cinco cirurgiões dentistas e seis residentes em Cirurgia Buco-maxilo-facial. A equipe realiza atendimento de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) para diagnóstico e tratamento de patologias a serem solucionadas por profissionais da área. Somente em 2019, foram realizadas pelo serviço 4003 consultas, 120 cirurgias de grande porte e 718 cirurgias ambulatoriais.

De acordo com o cirurgião dentista e professor da UFPI Júlio Cravinhos, é de significativa importância dar conhecimento aos usuários do SUS sobre a existência, no HU-UFPI, desse serviço especializado e que realiza, por exemplo, cirurgias ortognáticas, aquelas voltadas para correção de deformidades dento-faciais.

20200213_093602.jpg

A iniciativa marcou o Dia Internacional do Cirurgião Buco-Maxilo-Facial

Cirurgias de fraturas da face e cirurgias bucais também são procedimentos feitos pelo serviço. Um dos casos mais comuns é a extração do dente do siso, cirurgia realizada em ambulatório, com anestesia local. De acordo com dados do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (CBCTBMF), nove em cada dez pessoas têm pelo menos um dente do siso, que nasce entre as idades de 17 e 25 anos.

Segundo Júlio Cravinhos, nem sempre é preciso extrair o dente do siso, mas, em alguns casos, esse dente pode se tornar um problema bem antes de nascer e deve ser monitorado pelos dentistas, normalmente a partir dos 15 anos. “Os casos devem ser avaliados e a cirurgia é indicada em alguns deles. Quando o dente não cresce plenamente ou é incapaz de romper a gengiva por falta de espaço, por exemplo, opta-se pela cirurgia. O tratamento cirúrgico é ofertado pelo SUS, mas a maioria dos pacientes não tem essa informação”, explica Cravinhos.

A atividade teve início às 8h da manhã, no ambulatório do hospital, com palestra e distribuição de material educativo. A iniciativa marcou o Dia Internacional do Cirurgião Buco-Maxilo-Facial e fez parte do rol de ações promovidas pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial em várias cidades do país.