Encerramento do II FORMMAPI discute ações para redução da mortalidade materna no Piauí

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Última atualização em Sexta, 01 de Abril de 2022, 09h02

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Diretora de atenção e vigilância da SESAPI, Iris Amaral

Na tarde desta sexta-feira (31), aconteceu a segunda parte do Fórum para a redução da Mortalidade Materna no Piauí, quem abriu as discussões foi a Diretora de atenção e vigilância da SESAPI, Iris Amaral, que apresentou como se deu a construção do plano anual com ações para a redução da mortalidade materna no Piauí, quais os indicadores foram usados e os resultados que foram alcançados até o momento. Miranda explicou os indicadores focados na chapada das mangabeiras, mostrando a realidade da mortalidade materna local.

“O Fórum é importante para explicarmos a fase de monitoramento do plano, e rever, a partir dos resultados que encontramos as ações devem permanecer e ser priorizadas este ano. Dentre as ações, uma das mais importantes é o Mapa de Vinculação, que é definido como fluxo que as gestantes tem que seguir desde a atenção básica até a atenção terciária, mas também , várias ações podem ser feitas no decorrer desta caminhada dela, para que ela possa um parto com segurança”, disse.

As conferências

Em seguida, as conferências sobre estratégias, metas e mapa de evidências para redução da mortalidade materna forma apresentadas para os coordenadores, representantes das secretarias de saúde de Bom Jesus.

As palestras foram ministradas por Bremem de Múcio (Assessor Regional em Saúde Materna, CLAP/OPAS/OMS), Verônica Abdala (BIREME/OPAS/OMS), Ariel karolinski, Representante da OPAS no Brasil e do Centro de Investigação em Saúde Populacional (CISAP) e Diego Gonzales, consultor independente e ex-integrante da OPAS/OMS. 

Bremem de Múcio destacou os cincos objetivos estratégicos para a redução da mortalidade materna, dentre elas. “Garantir a cobertura universal da saúde para cuidados abrangentes de saúde sexual, reprodutiva, materna e neonatal; abordar as desigualdades no acesso e na qualidade dos cuidados de saúde sexual, reprodutiva, materna e neonatal; abordar todas as causas de mortalidade materna, morbidade reprodutiva e materna e deficiências relacionadas”, explicou.

Verônica Abdala explicou sobre o mapa de evidências produto que busca a sistematização de informações. “O mapa de evidências é uma ferramenta de sistematizar e reunir toda a evidência possível para uma temática e sistematizar de um jeito para facilitar o seu uso, explica Verônica”.

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Diego Gonzales, consultor independente e ex-integrante da OPAS/OMS

Diego Gonzalez apresentou várias plataformas de bases científicas destacando para os profissionais presentes a importância dos acessos aberto aos resultados de pesquisas científicas. Além disso, por meio da busca guiada de evidências ele destacou algumas metas da Agenda 2030, que dentre elas , está a meta de reduzir a mortalidade materna.

Trabalho em grupo
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Discussões entre participantes durante os trabalhos em grupo

No período da tarde, após ser compartilhadas as apresentações sobre a situação epidemiológica e as reflexões sobre as apresentações da maternidade materna e conferências, chegou o momento de buscar junto com os profissionais de saúde e gestores de Bom Jesus as soluções, para juntos assumir o compromisso para um plano de ação para se reduzir a morte materna no Piauí.

Segundo a professora da UNIFESP, Rita Lino Tarcia, os participantes do fórum foram divididos em grupos com uma proposta orientada para juntos escolherem situações problemas que foram discutidas ao longo o dia e com base nas características do território, cenário da prática. “Eles elegeram uma situação para que seja solucionada e a partir dela pensar num projeto de intervenção, definindo assim, as metas, os prazos e os profissionais envolvidos. Para que possamos efetivamente concretizarmos essa missão que temos diante dos índices de que enfrentamos no momento, referente a mortalidade materna”, pontuou.

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