Debate sobre Inteligência Artificial marca encerramento de congresso na UFPI

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Última atualização em Sexta, 09 de Dezembro de 2022, 12h58

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Com uma programação rica em debates divididos nas temáticas: emprego, importância da Inteligência artificial como ferramenta de trabalho na saúde, na ética, inovações e tomadas de decisões informada por evidências que o Congresso “Evidências do Mundo Real Por Inteligência Artificial – ERIA REAL WORLD EVIDENCE” foi encerrado no Cine teatro da UFPI e online por meio o canal da LASD-UFPI, na manhã desta sexta-feira (09).  

O evento é uma realização do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Permanente para o SUS (NUEPES), em parceria com o Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Mulher (PMPSM) e Liga Acadêmica em Saúde Digital (LASD) e teve o objetivo de aproximar discentes, docentes e profissionais da área da saúde do mundo da inteligência artificial. 

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Na palestra “Recursos Humanos e Competências para trabalhar a Inteligência Artificial em saúde”, o professor Luiz Roberto de Oliveira da UFC apontou que é necessário investir na formação, inclusão de informações e o desenvolvimento de habilidades dos profissionais da área da saúde digital. “A formação dos profissionais deve ser multi, intra e transdisciplinar. Os profissionais devem estar preparados para saberem cooperar, manusear,  manipular, elaborar informações significativas através de dados de qualidade. Ter visão crítica para melhorar os processos da atenção à saúde e assim ter o controle da manutenção, tomada de decisão, monitoramento e aspectos éticos para que o gerenciamento dos serviços de saúde não fuja e seja prejudicial.  

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Já a metodologia de tradução do conhecimento que traz uma síntese sistemática de evidencias científicas em uma área ou temática especifica foi o foco da palestra de Elizabeth Biruel da BIREME/OPAS. “A metodologia do mapa de evidencias é uma ferramenta disponível, uma ponte entre o fazer e do ser em saúde. O mapa de evidências tem objetivo de otimizar o tempo, reduzir o tempo de trabalho e permitir que evidencias cientificas sejam registradas e acessíveis nas bases.   

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Ao falar sobre as “Inovações tecnológicas na área da saúde”, Pablo Martin Ayerza, CEO da VCI Digital e desenvolve tecnologias imersivas há mais de oito anos, defendeu o Metaverso na Educação e na Saúde. Segundo o pesquisador, o Metaverso é um universo virtual compartilhado coletivo, que demanda convergência de diversas tecnologias, incluindo a inteligência artificial, no qual as pessoas transicionam, interagem, estudam, trabalham entre os mundos.  

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Houve uma exposição sobre “MedRoom” no qual Sandro Nhaia explicou sobre um dos mais completos modelos do corpo humano em 3D do mundo. Segundo Nhaia, o Medroom  usa Realidade Virtual para o aprendizado, oferecendo às instituições de ensino uma solução que aposta em inovação, imersão e realismo, para aumentar o engajamento e acelerar a curva de aprendizagem dos alunos.  

“Nós desenvolvemos treinamento médico com realidade virtual para ensino em saúde. A ferramenta principal é o Laboratório de Anatomia, onde temos todo um sistema de corpo e estruturas para explorar os sistemas com o intuito de conseguir fazer com que os estudantes tenham uma visualização em 3D e consiga ver melhor as relações entre as estruturas para diminuir o erro médico”.

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