Professora da UFPI avalia trabalho sobre desbridamento de feridas cutâneas

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Última atualização em Quarta, 22 de Março de 2023, 16h46

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Professora da UFPI, Lis Marinho, em participação de banca de Doutorado na UNIFESP

A professora do Mestrado Profissional em Saúde da Mulher da UFPI, Professora Lis Cardoso Marinho Medeiros, participou como membro efetivo de banca de doutorado na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A defesa da tese de doutorado, "Papaína, Bromelina, Actinidina e Ficina no desbridamento de feridas cutâneas: revisão sistemática” elaborada pela discente Fabiana da Silva Augusto, que aconteceu nesta quarta-feira (23).

Na oportunidade, a professora Lis Marinho dividiu a banca de defesa com o Diretor do Centro Cochrane do Brasil, Dr. Álvaro Nagib Atallah, Lydia Masako Ferreira, Leila Blanes e Juan Carlos Montano Pedroso da UNIFESP.

O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia da papaína, bromelina, acitinidina e ficina no desdibramento. “O tecido inviável retarda a cicatrização de feridas e o desbridamento com enzimas vegetais é uma estratégia promissora de tratamento”, explica Fabiana.

O método usado para construir a tese foi de revisão, segundo a diretrizes da Cochrane, onde incluíram ensaios clínicos randomizados com pacientes com feridas tratadas com papaína, bromelina, actinidina. Avaliaram-se os desfechos área dos tecidos inviáveis, dor, área da ferida e tempo de cicatrização.

“Essa banca foi fundamental para o intercâmbio de saberes entre programas de pós-graduação. O mestrado em Saúde da Mulher UFPI tem uma linha pesquisa que trabalha com fitoterápicos e com revisão sistemáticas foco do trabalho da discente Fabiana Silva. Além disso, a presença de um membro do Mestrado em saúde da Mulher da UFPI em uma banca nacional, trouxe diálogos com o Diretor do Centro Cochrane do Brasil para, em um tempo oportuno, ir ao Piauí ministrar um workshop para mestrandos e professores sobre revisões sistemáticas. A nossa participação nesta banca culminou numa futura pesquisa multicêntrica sobre aplicação de produtos fitoterápicos para feridas crônicas”, finaliza Lis Marinho.