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II FORMMAPI aborda desafios da mortalidade materna

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Última atualização em Terça, 05 de Abril de 2022, 10h53

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Mesa de abertura do II FORMMAPI

O Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Permanente para o SUS (NUEPES) da UFPI, juntamente com a Secretária de Saúde (SESAPI) e outras instituições realiza o II Fórum para a redução da Mortalidade Materna no Piauí (FORMMAPI), nesta quinta-feira (31). O evento acontece no auditório do Senac em Bom Jesus, com transmissão ao vivo pelo canal do NUEPES no YouTube.

O Fórum é realizado com a participação de profissionais da saúde e gestores de todo território de saúde de Bom Jesus e tem como objetivo avaliar a Rede de Atenção à saúde Materno-Infantil; identificar potencialidades e fragilidades buscando assim soluções para a redução da morte materna e formular estratégias que posteriormente transformá-las em um Pacto de Cooperação melhorando assim o indicador. 

A abertura oficial contou com a participação do Vice-Reitor da UFPI, Viriato Campelo; Verônica Abdala (BIREME/OPAS/OMS); Médico da Família e professor da UFMG, Nathan Mendes (UFMG); Coordenadora estadual em Saúde da Mulher, Maria Auzeni de Moura Fé (SESAPI); Prefeito de Bom Jesus Nestor Renato Pinheiro; Secretário Municipal de Saúde, Klepper Góis; Presidente do COSEMS-PI, Auridene Tapety; Representando a SESAPI, a Diretora de atenção e vigilância da SESAPI, Iris Amaral; a Coordenadora Adjunta do Nuepes e do Mestrado Profissional em Saúde da Mulher, Lis Cardoso Marinho Medeiros, a Representante da Regional de Bom jesus, Maria da guia Pinheiro e  outros representantes da regional de saúde de Bom Jesus.

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Vice-Reitor, Viriato Campelo, participa do II FORMMAPI por meio de videochamada

O Vice-Reitor da UFPI, Viriato Campelo parabenizou a organização do evento. “Nós da universidade só temos que parabenizar este trabalho que é de muita importância para o Piauí. Estamos sintonizados com este propósito que é a redução da mortalidade materna no Piauí. O fórum traz a multidisciplinaridade e intersetorialidade que tanto discutimos”, afirmou.

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Prefeito de Bom Jesus, Nestor Renato Pinheiro

Para o Prefeito de Bom Jesus, Nestor Renato Pinheiro, o tema redução da mortalidade materna é um tema muito importante. “Os profissionais da saúde são primordiais no tratamento e prevenção, cuidando das mães que lutam pelos seus filhos. Quero dizer que Bom Jesus sempre luta por essas causas. Sempre estamos lutando por uma boa saúde”, disse. 

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Organizadora do evento e coordenadora executiva da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS/UFPI), Lis Marinho

Segundo a organizadora do evento e coordenadora executiva da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS/UFPI), Lis Marinho, a morte materna tem um impacto que vai para além da família. “A gestante se encontra numa faixa etária jovem, de produção econômica. Então, precisamos desenvolver ações que intervenham nesses indicadores que são objetivos de redução da Organização Mundial de Saúde”, ressaltou.

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Presidente do COSEMS-PI, Auridene Tapety

Em seu depoimento, Auridene Tapety, aborda a necessidade de usar o conhecimento científico para redução da mortalidade materna. “A partir de fóruns que realizamos em cidades fora da capital, podemos conhecer um pouco da situação de cada município para assim compreender e implementar estratégias de melhorias”, completou. 

Verônica Abdala (BIREME/OPAS/OMS) destacou a essencialidade do evento que é entregar aos profissionais de saúde, o conhecimento e evidências científicas para o enfrentamento e alcançar a redução da mortalidade materna no estado. “O trabalho que realizamos na Bireme e OPAS só tem sentido se impactar em cada município, localidade, dentro do serviço de atenção à saúde. O fórum é um espaço para fazer de fato esse conhecimento e evidências científicas serem aplicadas para que as decisões sejam mais assertivas e pautadas na ciência. Não dá para errar e nem inventar quando se fala de mortalidade materna”. 

Maria Auzeni de Moura Fé (SESAPI) disse que será um evento muito proveitoso para refletir a situação de mortalidade materna na região e propor medidas efetivas que possam evitar novas ocorrências. 

O Prof. Nathan Mendes falou do papel da academia na integração ensino-serviço-comunidade. “Nós vemos a reitoria, pró-reitoria, núcleos, pesquisa e extensão unindo gestores de saúde, profissionais de saúde, colocando uma pauta de grande importância que é a redução da mortalidade materna na agenda de tomada de decisão no município de Bom Jesus. Pautar este assunto na agenda política do município é mostrar as evidências científicas globais demonstrando as estratégias de escopo clínico, assistencial, de monitoria, de implementação de ações para reduzir estes casos”. 

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Secretário Municipal de Saúde, Klepper Góis

O Secretário Municipal de Saúde, Klepper Góis contou que “é uma alegria muito grande está recebendo o II FORMMAPI, pois aqui é uma região tão carente em políticas públicas e acredito que nunca foi tão discutido e debatido a ausência e presença de ações de políticas públicas por parte de algumas entidades”, enfatizou.

Situação epidemiológica sobre Mortalidade Materna 

Na segunda parte do Fórum, os municípios que fazem parte do território de saúde da chapada das mangabeiras realizaram o painel onde discutiram a Situação epidemiológica sobre Mortalidade Materna. 

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Representando a secretária municipal de saúde de Santa Filomena, Helma Martins Alves

Representando a secretária municipal de saúde de Santa Filomena, Helma Martins Alves destacou algumas ações do município para o atendimento da gestante. “O atendimento e acompanhamento às gestantes na rede municipal é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), para consultas de pré-natal e puerperal. São realizadas consultas médicas e de enfermagem, pré-natal odontológico, testes rápidos de HIV, sífilis, hepatite B e C, exames laboratoriais e ultrassonografia”, pontuou.

Além disso, segundo Helma, a Secretaria do município está impulsionando o acesso ao pré-natal com medidas concretas, tais como capacitação precoce das gestantes até 12 semanas para a detecção de risco. “A melhoria da assistência ao pré-natal, parto e puerpério, sem dúvida, é uma meta possível e uma política eficaz para a redução da mortalidade materna”, frisou.

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