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Projeto da UFPI desenvolve melhoramento genético da cana-de-açúcar na região do Meio-Norte

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Última atualização em Quarta, 24 de Abril de 2024, 15h38

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Projeto de melhoramento genético da cana-de-açúcar é desenvolvido pelo Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar da Universidade Federal do Piauí (PMGCA-UFPI)

O Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar da Universidade Federal do Piauí (PMGCA-UFPI) está em andamento na região Meio-Norte, com o objetivo de otimizar as características genéticas da cana-de-açúcar para desenvolver cultivares mais produtivas e com maior qualidade industrial. As atividades do projeto são gerenciadas pela Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX), contando com recursos provenientes da parceria com o setor sucroenergético. 

Os estudos conduzidos no projeto estão integrados à Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA), composta por dez Universidades Federais (UFSCar, UFPR, UFRRJ, UFRPE, UFAL, UFG, UFV, UFPI, UFS, UFMT), que atuando conjuntamente tem como principal objetivo desenvolver novas variedades da cana-de-açúcar com a finalidade de articular, integrar e fomentar nacionalmente as pesquisas básicas e aplicadas. Além de contribuir com o desenvolvimento tecnológico, social e sustentável do setor sucroenergético. Atualmente, as variedades “RB” desenvolvidas pela RIDESA abrangem 65% da área cultivada com cana-de-açúcar no Brasil, contribuindo significativamente com cerca de 12,3% na matriz energética do país.

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Projeto integra Rede composta por dez Universidades Federais

O coordenador, professor Francisco de Alcântara Neto, explica a parceria do programa com o setor sucroenergético. “No Piauí, a RIDESA, que é o nosso programa, está vinculada à única usina de cana-de-açúcar existente no estado, a Usina COMVAP – Açúcar e Álcool Ltda. Portanto, todos os estudos relacionados à cana-de-açúcar envolvem a Usina Comvap. Para viabilizar isso, temos um projeto-mãe, também conhecido como projeto guarda-chuva, no qual todos os outros subprojetos estão integrados. Os recursos são gerenciados e disponibilizados via FADEX, e esse projeto-mãe tem vigência até novembro de 2036”, pontua o coordenador.

A meta do programa é desenvolver novas variedades de cana-de-açúcar e testar novos clones enviados pelas demais universidades da RIDESA, por meio do intercâmbio de clones promissores para serem avaliados em testes clonais locais. Isso promove a integração e o avanço das pesquisas básicas e aplicadas, visando o progresso tecnológico, social e sustentável do setor sucroenergético. “Os principais impactos gerados incluem a geração significativa de empregos, uma vez que a agroindústria da cana-de-açúcar é uma grande empregadora.  Isso resulta na geração de impostos para a região, criação de demanda por produtos e incentivo à diversificação da produção, não se limitando apenas ao açúcar e ao etanol, mas também a subprodutos, o que motiva mais pessoas a trabalharem com a cultura da cana”, explica o professor Francisco.

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Estudantes da UFPI também colaboram com o estudo

O professor destaca a importância da participação dos alunos. "Todos os alunos que recebem nossa orientação contribuem de alguma forma para o programa, mesmo que indiretamente. Não temos funcionários específicos para o programa; por exemplo, não contamos com um técnico agrícola para suporte no campo. Na verdade, eu me desloco com os alunos que me auxiliam, seja da graduação ou da pós-graduação. Atualmente, neste projeto, tenho um aluno de graduação e um aluno de pós-graduação colaborando conosco", conclui o docente.

A RIDESA opera com 79 bases de pesquisa, abrangendo laboratórios universitários, estações de cruzamento, estações experimentais e bases de seleção, garantindo uma abrangência nacional nos resultados de pesquisa e inovação. 

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