Mesa de debate
Na quinta-feira (3), a Universidade Federal do Piauí (UFPI) realizou o segundo dia da Acolhida Cultural #TônaUFPI, evento que integrou calouros, veteranos e a comunidade acadêmica por meio de iniciativas artísticas, culturais e solidárias no início do período letivo 2025.1.
A programação foi marcada por discussões relevantes, como a jornada de Fernanda Gomes, mãe de uma adolescente trans, e a luta pelos direitos das mulheres, tema abordado por Raquel Soares, coordenadora da Casa da Mulher Brasileira em Teresina, e Deise Neres, coordenadora do Centro de Referência Esperança Garcia.
Pró-reitor de Assuntos Estudantis e Comunitários, Emídio Matos
O pró-reitor de Assuntos Estudantis e Comunitários, Emídio Matos, destacou a importância desses debates para a Universidade. “Hoje, ouvimos o relato emocionante de uma mãe que enfrenta, com dignidade, os desafios de criar uma filha trans, além de conhecer o trabalho essencial da Casa da Mulher Brasileira, que acolhe mulheres vítimas de violência em nossa capital.”
A palestrante, Fernanda Gomes
Fernanda Gomes, mãe da adolescente Maia, compartilhou sua experiência e sua esperança por uma sociedade mais inclusiva. “Meu maior desejo é que as pessoas se sensibilizem e contribuam para um mundo menos adoecido pelo preconceito. Que minha filha, e todas as pessoas trans, possam ocupar espaços sem precisar justificar sua existência. Que elas simplesmente vivam e resistam.”
Coordenadora da Casa da Mulher Brasileira, Raquel Soares
Já no debate “Casa da Mulher Brasileira: atendimento humanizado, integrado a todas as mulheres do Brasil”, a coordenadora Raquel Soares reforçou o papel da instituição no combate à violência de gênero. “Nosso atendimento é direcionado a mulheres em situação de violência doméstica, familiar e de gênero. Oferecemos suporte psicossocial e jurídico para ajudá-las a romper esse ciclo.”
Coordenador da COIDEIA, Fábio Passos
O coordenador de Inclusão, Diversidade, Equidade e Acessibilidade (COIDEIA) da PRAEC, Fábio Passos, ressaltou o compromisso da UFPI com a pluralidade. “Essa discussão se soma à Feira Preta, realizada no primeiro dia do evento, e às apresentações culturais, como o balé de cadeirantes. São ações concretas da universidade para garantir um ambiente acolhedor e seguro para todos”, finalizou.
