Boletins ObsESP

BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS

2025

Atendimento Nutricional em Unidades Básicas de Saúde de Picos: pacientes hipertensos e diabéticos

Danilla Michelle Costa e Silva, Edina Araújo Rodrigues de Oliveira, Laura Maria Feitosa Formiga, Rumão Batista Nunes de Carvalho, Estela Edileuza de Jesus, Izamara Lima Portela, Vitoria Camille Sousa de Oliveira, Adjane dos Santos Veloso, Anayde Mirella Vieira de Moura, Antonio Jarmel Soares, Camila de Sousa Costa, Esthefania Rodrigues Borges, Fernanda dos Santos Beneduzi, Kélio Morais dos Reis, Larissa Maria Soares de Sousa, Lorran Cipriano de Sousa, Kemilly Almondes Reges da Silva, Mara Walklecia Leal Veloso, Lyandra Larissa Batista da Silva, Naeli da Silva Lopes, Paloma Santos Alencar Sousa, Raniel Bezerra da Costa, Sarah Araújo Moura Felix, Weslania de Carvalho Paixão.

        A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) são doenças crônicas prevalentes na Atenção Primária à Saúde. Segundo dados do SISAB, entre 2015 e 2024, os atendimentos a pacientes com HAS e DM nas UBS de Picos aumentaram principalmente entre adultos e idosos, com destaque para as mulheres. Houve redução nos atendimentos a crianças e adolescentes, especialmente após 2020. Idosos foram os mais atendidos por DM na maioria dos anos, exceto em 2021. Acredita-se que a pandemia de COVID-19 causou queda nos registros em 2020, seguida por um pico em 2023. O crescimento contínuo dos atendimentos pode refletir a ampliação dos serviços e maior conscientização sobre essas doenças. Contudo, a ausência de dados em alguns períodos aponta falhas no sistema de informação. Conclui-se que é necessário fortalecer as políticas públicas com foco em prevenção, promoção da saúde e acesso qualificado, considerando fatores socioeconômicos e estratégias integradas para reduzir os impactos do DM e da HAS.

Acesse o boletim completo abaixo:

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Estado Nutricional de Idosos residentes nas cidades de Teresina e Picos no Piauí.

Layanne Cristina de Carvalho Lavôr, Artemizia Francisca de Sousa, Danilla Michelle Costa e Silva, Edina Araújo Rodrigues Oliveira, Laura Maria Feitosa Formiga, Rumão Batista Nunes de Carvalho, Karoline de Macêdo Gonçalves Frota.

Em todo o mundo, são notáveis o envelhecimento populacional e a transição epidemiológica e nutricional, com aumento dos problemas relacionados ao excesso de peso. Desse modo, no Boletim “Estado Nutricional de idosos: residentes nas cidades de Teresina e Picos no Piauí" são apresentados os dados do estado nutricional de idosos (60 anos ou mais de idade) que participaram do Inquérito de Saúde Domiciliar no Piauí (ISAD-PI). O estado nutricional foi determinado calculando-se o Índice de Massa Corporal (IMC), que avalia a proporção de peso pela altura do indivíduo (peso em quilogramas dividido pelo quadrado da altura em metros).

Na população geral de Teresina e Picos, a prevalência de sobrepeso e obesidade foi de 14,8% e de 21,4%, respectivamente. Em Picos, observou-se maior prevalência de sobrepeso (17,7%) e menor prevalência de obesidade (18,5%) quando comparado à capital. Nas duas cidades, a obesidade foi mais prevalente (25,9%) entre os idosos mais jovens (60 a 69 anos), enquanto que entre os idosos mais velhos (80 anos ou mais) prevaleceu a magreza (24%). As prevalências do estado nutricional por outras variáveis sociodemográficas como sexo, escolaridade, renda, cor da pela e situação conjugal estão descritas no corpo do Boletim. As alterações no estado nutricional foram mais prevalentes entre os idosos mais jovens e residentes em Teresina por obesidade e os mais velhos e residentes em Picos por magreza, apontando para a necessidade de vigilância e adoção de medidas específicas.

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