





Abril Indígena: UFPI, por meio do PARFOR EQUIDADE, fortalece ações de apoio às causas indígenas em evento na comunidade Tabajara de Piripiri
No mês da visibilidade aos povos indígenas, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio do curso de Pedagogia Intercultural Indígena do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR EQUIDADE), uniu-se ao Movimento Indígena Tabajara de Piripiri para promover mais uma ação de apoio e fortalecimento das causas indígenas dentro da programação do “Abril Indígena”. Inauguração da Oca Indígena na casa do Cacique José Guilherme, na comunidade Tabajara de Piripiri A exemplo disso, no último sábado, 19 de abril, data em que celebramos o Dia dos Povos Indígenas, a Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, Profa. Glória Ferro, juntamente com a Coordenadora Local do Polo de Piripiri, Profa. Lêda Borges, professores formadores e estudantes do curso de Pedagogia Intercultural Indígena do PARFOR EQUIDADE/UFPI, participaram do evento de comemoração e inauguração da primeira Oca Indígena na casa do Cacique José Guilherme, na comunidade Tabajara de Piripiri. Professores e lideranças indígenas durante evento A ação foi patrocinada pela gestão municipal piripiriense e contou com a participação de várias lideranças das comunidades indígenas dos munícipios de Piripiri e Lagoa de São Francisco. A programação do evento incluiu ritual de Toré, relatos de experiências, consultoria jurídica, feira de artesanato, comidas típicas, exibição de filme e documentário. Na ocasião, os cursistas do PARFOR EQUIDADE/UFPI realizaram a apresentação de um vídeo produzido no âmbito da disciplina “Projeto Intercultural de Pesquisa Extensão Comunitária I - História, memória e identidade étnica”, ministrada pelo Prof. Edimar Araújo. Segundo a cursista Lucinete Maria do Nascimento, indígena Tabajara da comunidade aldeia Nazaré de Lagoa de São Francisco Piauí, foi um momento especial para todos. “A nossa participação foi muito importante, tanto para o Cacique José Guilherme, fortalecendo a sua luta e o motivando a continuar, como para nós, cursistas, pois muitos tiveram a oportunidade de conhecer mais de perto a realidade da população indígena. Além disso, as pessoas que estavam presentes também passaram a conhecer mais sobre o nosso curso e isso é uma demonstração muito forte da sintonia que o curso está tendo com a comunidade”. Cursista Lucinete Maria participou do evento Para a Profa. Gardênia Pinheiro, Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG/UFPI), o PARFOR EQUIDADE representa uma iniciativa transformadora para a educação pública brasileira. "É um passo essencial para garantir uma educação mais equitativa, transformadora e alinhada aos direitos de todos os cidadãos e cidadãs. Por meio deste programa, temos a oportunidade de formar professores para atuar em contextos específicos, promovendo não apenas a inclusão, mas também o fortalecimento da identidade e da cultura das comunidades atendidas”. Profa. Gardênia Pinheiro, Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG/UFPI) Em sua fala, a Profa. Glória Ferro ressaltou: “o compromisso da Universidade Federal do Piauí é com a construção de uma sociedade realmente justa, inclusiva e equânime. Por isso, nós que fazemos o PARFOR na UFPI estamos aqui para, além de compartilhar do sonho do Cacique Zé Guilherme, celebrar a diversidade e a riqueza da cultura indígena, apoiar e fortalecer o movimento de resistência e luta dos povos originários pela garantia dos seus direitos”. Cacique Sávio Tabajara, do Povo Tabajara Alongá da Oiticica, Profa. Glória Ferro e Cacique José Guilherme A Profa. Lêda Borges enfatizou que o Cacique José Guilherme é um patrimônio vivo do Piauí e que a participação dos cursistas foi muito importante, “haja vista que eles tiveram a oportunidade de participar de lançamento de filmes, feira de artesanato e comidas típicas, relatos de experiências, consultoria jurídica e tira-dúvidas sobre benefícios do INSS, a história das lideranças Cacique Zé Guilherme e Pajé Chicão”. Profa. Lêda Borges e Profa. Glória Ferro conversaram com professores e lideranças indígenas Presente no evento, o Prof. Hélder Tacariju, que ministrou a disciplina de “Introdução ao Pensamento Indígena” na turma de Pedagogia Intercultural Indígena de Piripiri, explicou que, no Brasil de hoje, os povos indígenas buscam abrir novos espaços, formas e concepções de mundo trazendo quase trezentas formas diferentes de ser indígena brasileiro, com suas línguas e formas de viver, trazendo mais diversidade social e cultural de que o país tanto precisa celebrar. “Desta forma, na luta para propor suas narrativas e reencantar o mundo, na busca pelos direitos como saúde e educação diferenciada e de qualidade, é que o Piauí indígena comemora com luta e festa a primeira oca na casa do cacique José Guilherme. Mostra destes avanços das últimas décadas é a participação de alunos indígenas e não indígenas da primeira turma de alunos da Pedagogia Intercultural, por meio do PARFOR/UFPI em um estado que até recentemente figurava como não possuindo mais seus povos originários. A presença das comunidades escolares, em encontro com os povos indígenas permite vislumbrar um futuro mais alvissareiro para toda a nação, que sendo mais inclusiva através da educação, pode sustentar o diálogo intercultural profícuo, transformando gerações”, reiterou o professor. Prof. Helder Tacariju ao lado do Cacique José Guilherme O “Abril Indígena” é um movimento de mobilização para valorização e visibilidade dos povos indígenas, que surgiu no âmbito do Acampamento Terra Livre (ATL), maior mobilização indígena do Brasil. O ATL acontece todos os anos em Brasília e reúne indígenas de todo o país para refletirem sobre suas lutas e reivindicações. O movimento também visa promover troca de experiências sobre cultura, história e memória dos povos indígenas e fortalecer a conexão entre diferentes grupos sociais. Confira a programação completa, o vídeo produzido pelos cursistas e mais fotos do evento:

UFPI participa de mobilização pela preservação do Riacho Tibaji por meio de projeto desenvolvido por cursistas do PARFOR EQUIDADE em Uruçuí
Com o objetivo de planejar ações e promover a preservação e a recuperação da nascente e de toda a extensão do Riacho Tibaji, localizado na cidade de Uruçuí, os cursistas de Educação Especial Inclusiva, do Polo do PARFOR EQUIDADE/UFPI do município, desenvolveram, em parceria com alunos e professores de Sistemas de Informação do CETI Maria Pires Lima, o projeto “Inovações Tecnológicas na Preservação da Reserva do Riacho Tibaji”. Durante ação promovida pelo projeto Por meio de atividades interdisciplinares, o projeto visa a valorização dos recursos hídricos e a preservação do meio ambiente, explica a Profa. Lívia Siqueira, que ministrou a disciplina de Fundamentos Psicológicos da Educação. “A participação dos cursistas do PARFOR enriquece o projeto, trazendo uma perspectiva acadêmica e metodológica que contribui para a formação dos estudantes. A troca de experiências entre os alunos e os professores promove um ambiente de aprendizado colaborativo, onde todos se tornam protagonistas. O Riacho Tibaji não é apenas um projeto ambiental, é uma oportunidade de formação cidadã e de conscientização sobre as questões locais”, ressalta. Durante ação promovida pelo projeto Dentre as ações do projeto, os alunos da Escola Maria Pires, com a orientação dos professores de Sistemas de Informação, realizaram a criação de jogos de aplicativos envolvendo a temática, construíram os QR Codes para fixação nas espécies de árvores nativas da reserva do Riacho e realizaram todo o mapeamento da área para que passe a constar na internet. No dia 12 de abril, cursistas do PARFOR EQUIDADE/UFPI, juntamente com a Coordenadora do Polo de Uruçuí, Profa. Rossiana Ribeiro, estudantes, professores, diretores e coordenadores do CETI Maria Pires Lima, representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, da Secretaria Municipal de Educação e do Comando do Batalhão Ambiental, alunos e gestores da APAE e vereadores do município, promoveram uma ação com atividades práticas, como coleta de resíduos, fixação de coletores, plantação de mudas, instalação de placas informativas, dentre outras atividades. Estudantes realizam coleta de resíduos “Essas ações não apenas promovem a restauração ecológica da área, mas também incentivam a comunidade escolar a refletir sobre a importância da conservação dos recursos naturais. Além disso, quem ainda não conhecia, teve a oportunidade de conhecer de perto a beleza e exuberância do local. O projeto reflete a importância do trabalho em equipe e do envolvimento da comunidade na solução de problemas que impactam diretamente o cotidiano das pessoas”, destaca a Profa. Rossiana Ribeiro. Ação envolveu a comunidade do município “A ação em Uruçuí evidencia o compromisso do PARFOR EQUIDADE com uma formação docente conectada aos territórios e às necessidades reais das comunidades. Projetos como esse mostram que é possível unir saber acadêmico e responsabilidade social em prol da educação e da preservação ambiental”, destacou a Pró-Reitora de Ensino de Graduação da UFPI, Profa. Gardênia de Sousa Pinheiro. Profa. Gardênia Pinheiro, Pró-Reitora de Ensino de Graduação da UFPI A Profa. Glória Ferro, Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, parabenizou a iniciativa, enfatizando a importância de atividades como essa. “A preservação do meio ambiente é uma temática emergencial e a proposta curricular dos cursos ofertados pelo PARFOR é organizada de modo a oferecer uma formação concreta, contínua e relacionada à prática do professor cursista”. Profa. Glória Ferro, Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI Para a Coordenadora do curso de Educação Especial Inclusiva, Profa. Ana Valéria Lustosa, o curso foi presenteado com uma ação de grande impacto para a sociedade de Uruçuí, por abordar a preservação do Riacho Tibaji e, simultaneamente, a qualidade de vida dessa comunidade. “Estou particularmente feliz com o trabalho desenvolvido pela Profa. Lívia Raquel, que conseguiu mobilizar muitas pessoas nessa atividade”. Profa. Ana Valéria Lustosa, Coordenadora do curso de Educação Especial Inclusiva As cursistas envolvidas no projeto são: Maria Marlana Andrade, Marinalva Santana, Márcia Silva, Markelane Rodrigues e Marqueline Rodrigues. Elas afirmam que ações como essa inspiram mudanças de comportamento na população de Uruçuí, promovendo uma cultura de respeito e cuidado com o meio ambiente. Além disso, o engajamento dos estudantes, professores, gestores municipais e a comunidade em geral torna essa iniciativa um modelo a ser seguido, em busca da construção futura de um Parque Ambiental que servirá de ponto turístico e de lazer e, acima de tudo, de preservação do patrimônio natural. Cursistas envolvidas no projeto Confira mais fotos:

UFPI promove evento de extensão sobre ensino e aprendizagem matemática organizado pelos Cursistas de Pedagogia do PARFOR do Polo de Castelo do Piauí
Com o intuito de promover o entendimento sobre a estrutura da sociedade brasileira e os obstáculos que estados e municípios enfrentam para oferecer uma educação de qualidade, especialmente em matemática, os cursistas de Pedagogia, do Polo do PARFOR/UFPI de Castelo do Piauí, realizaram na última sexta-feira, dia 11 de abril, o evento de extensão “Itineração de concepções de ensino e aprendizagem matemática para ensino fundamental anos iniciais”. Evento ocorreu no Auditório Maria Salomé Cabral (CCE/UFPI) Realizado no Auditório Maria Salomé Cabral – Centro de Ciências da Educação, da Universidade Federal do Piauí (CCE/UFPI), em Teresina, o evento reuniu, além da turma de Castelo do Piauí, cursistas de Pedagogia dos Polos de Batalha, Miguel Alves e do Campus Amílcar Ferreira Sobral, da UFPI em Floriano. Cursistas de Pedagogia de diferentes Polos participaram do evento Na ocasião, a Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, Profa. Glória Ferro, reiterou a importância da integração entre os municípios Polos. “Estamos muito felizes por estarmos recebendo-os na nossa casa, na nossa UFPI. Esse é um momento especial para todos nós. Recentemente, dia 01 de março, nossa instituição celebrou 54 anos da sua fundação. Cabe destacar a relevância que a UFPI possui para o desenvolvimento do nosso estado. Dos 170 cursos, 19 já foram ofertados no âmbito do PARFOR, que em 2025 chega aos 15 anos de implantação na UFPI”, destacou. Profa. Eliana Marques (Diretora do CCE/UFPI), Profa. Glória Ferro e Prof. Milton Pereira (Coordenador do Polo de Batalha) Parabenizando a todos pela iniciativa e pelo trabalho desenvolvido, a Coordenadora do curso de Pedagogia, Profa. Maria Lemos, ressaltou a satisfação pela realização do evento. “Olhando para cada um de vocês, me emociono, porque a história de vocês se parece com a minha. Portanto, a minha alegria é muito grande em ver cada um de vocês aqui hoje. Agradeço a presença de todos, dos cursistas, professores e palestrantes. Aproveitem bastante”. Profa. Maria Lemos falou sobre a alegria pela realização do evento O empenho dos cursistas na realização do evento também foi mencionado pela Coordenadora do Polo do Piauí, Profa. Chaguinha Monte. “Estão todos de parabéns. Acompanhei de perto o desenvolvimento dos projetos realizados no âmbito da disciplina e o evento de extensão de hoje representa a culminância de todo esse trabalho fantástico que eles já vêm produzindo. Esse momento é de fundamental importância para a formação deles, pela oportunidade de organizar e de participar de um evento dessa magnitude”. Profa. Chaguinha Monte ressaltou dedicação dos cursistas Segundo a Profa. Alba Patrícia, que ministrou a disciplina de Fundamentos, Conteúdos e Didática da Matemática, a ideia de realização de um evento de extensão surgiu desde o início da disciplina, em janeiro. "Quando foi lançado o edital da FAPEPI (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí), que financia projetos científicos e de extensão, decidi cadastrar o nosso projeto e ele foi aprovado. Resolvemos realizar o evento em Teresina para possibilitar que os cursistas de outras cidades tivessem a oportunidade de conhecer o Campus sede da nossa Instituição. Somos gratos por todo apoio que recebemos da FAPEPI e do PARFOR/UFPI”. Professoras Chaguinha Monte, Edmilsa Santana, Juliana Sousa, Alba Passos e a cursista Maria José Soares Para a cursista Vitória Paiva, do Polo de Castelo do Piauí, colaborar na organização de um evento é uma valiosa oportunidade de crescimento tanto pessoal como profissional. “Fortalecemos laços e fazemos novos contatos e parcerias. Desenvolvemos nossas habilidades como a comunicação, organização, cumprimento de metas e prazos. É muito significativo”, avalia. Vitória Paiva (sentada) com a Profa. Alba Passos e colegas de curso A programação contou com palestras e minicursos. A Profa. Edmilsa Santana, Diretora do Campus Amílcar Ferreira Sobral (CAFS/UFPI), que ministrou a palestra “Leitura e letramento matemático nos anos iniciais do ensino fundamental”, juntamente com a Profa. Juliana Silva, enfatizou que é de fundamental importância que o professor saiba identificar a realidade de cada aluno e entender que o letramento matemático vai além das operações básicas e resolução de problemas, para assumir um papel mais prático e relacionado ao cotidiano, com o objetivo de satisfazer as necessidades do indivíduo e resolver problemas da vida real. Profa. Edmilsa Santana durante palestra Confira mais fotos e o vídeo do evento: Palestra “Leitura e letramento matemático nos anos iniciais do ensino fundamental” Prof. César Prado ministrou a palestra "Concepções de Ensino e aprendizagem matemática para ensino fundamental anos iniciais" Evento reuniu cursistas, professores e coordenadores Minicurso "Matematicando: aprendendo matemática de forma divertida" Minicurso "Descobrindo os números: abordagens infantis interativas para a educação infantil"

Comunicado SRH/UFPI: ponto facultativo nesta quinta-feira, 17 de abril
A Reitora da Universidade Federal do Piauí, Nadir do Nascimento Nogueira, decreta como ponto facultativo a quinta-feira (17/04), para as atividades administrativas/acadêmicas da UFPI. A decisão está amparada em permissão contida no Art. 3º da Portaria MGI nº 9.783, de 27 de dezembro de 2024, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI). A medida foi adotada tendo em vista que a chamada Quinta-Feira Santa integra o Tríduo Pascal, constituindo, tradicionalmente, dia de guarda para as religiões cristãs, amplamente predominantes no Piauí e no Brasil.