Turma de História do Polo de Luzilândia realiza atividade de campo em visita ao Museu de Piripiri

A turma do curso de História do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Parfor/UFPI do Polo de Luzilândia realizou no último sábado (21), realizou atividade de campo com visita ao Museu de Piripiri.

A atividade externa produzida na disciplina de Historiografia Brasileira, ministrada pelo Professor Agostinho Coe teve como principal objetivo dialogar com espaços de preservação de memórias, a exemplo do Museu de Piripiri. Além da realização de rodas de conversa com algumas das principais referências indígenas do Piauí.

Os cursistas tiveram a oportunidade de conhecer as histórias não contadas nos livros e silenciadas por boa parte da Historiografia Brasileira, a exemplo das existências e resistências das comunidades indígenas do Piauí.

O professor formador, Agostinho Coe explica: “Durante o dia de atividade de campo, tivemos o auxílio dos historiadores Luís Mario, que nos guiou na visita ao Museu de Piripiri e Rodolfo Pereira, que nos acompanhou até algumas comunidades indígenas da região, a quem agradecemos a gentileza”.

“Agradecemos ainda ao Parfor/UFPI, a coordenação local, o apoio da prefeitura de Luzilândia com a disponibilidade do ônibus, além de todos(as) os(as) alunos(as) do Curso de História pelo empenho para que a atividade fosse um sucesso”, finaliza Agostinho Coe.

O Coordenador do curso de História, professor Francisco Gomes Vilanova enfatizou: “A visita aos povos indígenas da região de Piripiri e ao museu da cidade, realizada pelos alunos do curso de História, coordenada pelo Prof. Dr. Agostinho Júnior Holanda Coe, como parte das atividades da disciplina Historiografia Brasileira, proporcionou aos cursistas uma importante reflexão sobre os silêncios recorrentes na historiografia acerca da existência/resistência e da cultura das populações indígenas em solo piauiense. Ouvir seus relatos de memórias e testemunhar seus modos de vida permite pensar na importância desses povos para a formação do povo brasileiro/piauiense e de sua identidade, conscientes de que muitas de suas histórias ainda estejam por contar”.