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Aula de campo dos alunos de Geografia de Batalha na comunidade quilombola Carnaúba Amarela

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Última atualização em Terça, 30 de Janeiro de 2024, 11h57

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Na última sexta-feira, dia 26 de janeiro, os alunos de Geografia, do Polo do PARFOR/UFPI de Batalha, participaram de aula de campo na comunidade quilombola Carnaúba Amarela. A atividade foi desenvolvida na disciplina de Metodologia do Ensino de Geografia, ministrada pelo Prof. Wesley Pinto Carneiro.

“O projeto de Extensão da Atividade Curricular de Extensão V e da disciplina Metodologia do ensino de Geografia intitulado “A Metodologia do Trabalho de Campo no Ensino de Geografia: um estudo da Comunidade Quilombola Carnaúba Amarela”, tem o objetivo de proporcionar aos alunos e alunas uma melhor compreensão das relações étnico-raciais no contexto da construção e constituição dos quilombos como identidade territorial, a partir da utilização de métodos e técnicas de pesquisa que visam diagnosticar e apresentar os resultados coletados no trabalho de campo”, explicou o professor da disciplina.

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Prof. Wesley Pinto e membros da comunidade

O cursista de Geografia, Jailson Silva, relatou como foi a experiência. “Fomos recepcionados pela família do Sr. Lucimar Pereira, membro da comunidade quilombola e que atualmente reside em Brejal. Ele nos acompanhou, juntamente com a sua filha Marlene, até o quilombo e lá nós realizamos uma entrevista com eles e com alguns membros da comunidade. Foi um momento emocionante e de grandes descobertas para mim e também para os meus colegas de curso. A comunidade não possui documentos como escrituras, mas há declaração como comunidade quilombola, sendo reconhecida como remanescente a partir de 1996”.

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Atividade aliou teoria e prática

O Coordenador do Polo de Batalha, Prof. Milton Pereira, agradeceu a parceria das prefeituras e Secretarias de Educação dos municípios de Batalha e de Esperantina, que colaboraram com a realização da atividade. “Gostaria de ressaltar o apoio que recebemos da prefeita de Esperantina, Ivamara Sampaio, e do secretário de educação, Valdemir Miranda, que nos cederam o ônibus para transportar os cursistas até a comunidade. Que essa seja a primeira de muitas parcerias que virão”, destacou.

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Visita proporcionou novos conhecimentos

A Profa. Bartira Viana, Coordenadora do curso de Geografia, ressaltou que “a atividade proporcionou um melhor conhecimento acerca da valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras, por meio da utilização da metodologia do trabalho de campo no ensino de Geografia, com a exposição das características, potencialidades culturais, relações sociais e econômicas dessa Comunidade Quilombola. Assim, a importância dessa atividade de campo decorreu da associação entre teoria e prática com a utilização de métodos e técnicas de pesquisa geográfica, visando reunir informações acerca das relações étnico-raciais e das contribuições culturais e sociais da população negra da Comunidade”.

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Cursistas e moradores da comunidade

A professora Glória Ferro, Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, reiterou que o Brasil é um país plural e, por isso, precisamos respeitar as diferentes etnias e culturas que constituem o patrimônio sociocultural brasileiro. “Nesse sentido, os espaços formativos têm o papel fundamental (e desafiador!) de reconhecerem a diversidade etnocultural como parte legítima e inseparável da identidade nacional, alimentando práticas educativas que valorizem a história dos diferentes grupos que compõem a sociedade brasileira e promovam a superação de qualquer tipo de preconceito e discriminação”.

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Cursistas percorreram a comunidade

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