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Filhote de tamanduá-bandeira é encontrado em Bom Jesus

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Filhote de tamanduá-bandeira é encontrado em Bom Jesus e com a parceria da UFPI, do CETAS/Ibama-Teresina, do CETAS/Ibama - Barreiras, Parque Fiovarante Galvani (BA) e Zoológico de Salvador (BA) terá um novo lar antes de ser reabilitado.

O animal foi encontrado no município de Bom Jesus fugindo de área de queimadas no dia 27 de setembro. Ao ser levado para UFPI/CPCE, foi atendido pela profª Lilian Catenacci, responsável pela área de clínica e manejo de animais silvestres. Ele pesava 2,0kg quando chegou e tinha a idade aproximada de dois meses. O animal estava com fome e bastante debilitado; mas com os cuidados intensivos dos alunos do GBIO (Grupo de Estudos em Biodiversidade), o animal se recuperou bem e permaneceu no campus por quase um mês.

No entanto, o tamanduá deverá permanecer em cativeiro até atingir a idade juvenil, com cerca de 12 meses de idade e 30 kg. Os lares escolhidos até a soltura do animal foram: Criadouro Conservacionista Parque Fiovarante Galvani, em Luis Eduardo Magalhães, BA e Zoológico de Salvador, BA.

"Após este período, estamos prevendo a reabilitação e soltura deste animal no Piauí, em local próximo onde ele foi encontrado . A tamanduá - sim, é uma fêmea!- será monitorada com radio-colar para que possamos acompanhar o seu comportamento e adaptação na natureza", afirmou a professora Lilian Catenacci.

"Há pouquíssimos estudos sobre os tamanduás no Piauí. Além disso, gostaríamos de alertar a todos os agricultores que evitem queimadas, pois nestas situações, os animais ficam desorientados, muitos morrem queimados e não há tempo para movimentação da fauna silvestre para outros locais. E a fauna é um componente fundamental do equilíbrio da natureza, sendo responsável pela dispersão de sementes, pelo processo de polinização, controle de pragas e controle de insetos que transmitem doenças. Portanto, cuidar das nossas matas evitando queimadas significa cuidar também da vida dos seres humanos", comentou a professora Catenacci.

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