Mestrado Profissional Saúde da Mulher realiza estágio docência em turma Fora de Sede para redução do câncer de colo do útero"
Evento foi realizado em Bom Jesus
O Mestrado Profissional Saúde da Mulher realizou dia 20 de abril estágio docência com as alunas do Mestrado da turma de Bom Jesus para redução do câncer de colo de útero. A atividade foi coordenada e supervisionada pelo Profa Rita de Cássia Meneses Oliveira, do Deptº de Biofisica e Fisiologia, que é coordenadora do polo e docente do programa.
A atividade aconteceu com a capacitação da equipe sobre o teste de Schiller e em seguida com a execução do teste em mulheres de idade fértil. Para qualificar a prevenção do câncer de colo uterino, é importante implementar programas de rastreamento eficazes, dessa forma é importante que profissionais de saúde da atenção básica avaliem o emprego de tecnologias alternativas no rastreio das lesões precursoras do câncer de colo uterino, especialmente os métodos de inspeção visual, que são de baixo custo para o Sistema Único de Saúde e de fácil aplicabilidade pelos profissionais.
A capacitação foi baseada no trabalho de conclusão da mestre, egressa do programa, Zágma Coutinho Lima Amorim: “triagem das lesões precursoras do câncer de colo uterino na atenção primária à saúde”, tendo como orientadora a Profa. Dra. Fernanda Regina de Castro Almeida.
No Brasil, é possível realizar a detecção precoce do câncer de colo uterino através do rastreamento de lesões precursoras por meio do exame citopatológico. Porém, devido à alta morbimortalidade dessa patologia têm sido realizados diversos estudos sobre a implantação de métodos de inspeção visual aos programas de rastreamento. Assim, a inspeção visual do colo uterino com lugol ou teste de Schiller, por ter a possibilidade de aumentar as suspeitas de lesão pré-cancerosa, pode ser utilizado como teste auxiliar na avaliação clínica durante o exame citopatológico.
O Teste de Schiller consiste na embrocação do colo uterino com solução de lugol com a finalidade de detectar lesões suspeitas. Em colos normais, deverá originar coloração marrom, devido à combinação de iodo com produtos de desdobramento do glicogênio citoplasmático. Considera-se o teste positivo quando apresenta áreas iodo negativas e teste negativo quando há completa captação do lugol pelo colo uterino e vagina, iodo positivo.
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