Assinado contrato para instalação de mais de R$ 2 milhões em placas fotovoltaicas no Campus de Teresina
Solenidade de assinatura do contrato no Salão Nobre da Reitoria
A UFPI dá um novo passo rumo à economia de recursos financeiros e utilização de energia sustentável em suas instalações. Foi assinado na manhã da quinta-feira (30), o contrato entre a Universidade e a empresa GS Construções para elaboração de projeto e instalação de módulos geradores de energia solar fotovoltaica para o Campus Petrônio Portella, em Teresina.
Assinaram o contrato o Reitor da UFPI, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes, e o engenheiro da empresa, José Lino da Silveira. O valor total do recurso é R$ 2.207.352, oriundos do Ministério da Educação.
Prefeita Universitária, Gabriela Celso
“No final de 2019, o MEC liberou esse recurso de mais de R$ 2 milhões destinados à adesão a um contrato realizado pelo Instituto Federal do Sul do Minas. A gente fez adesão a um pregão que já existe e deu certo, conseguimos aderir e empenhar tudo em dezembro”, detalha a Prefeita Universitária, Gabriela Celso.
Serão instaladas aproximadamente 1700 placas fotovoltaicas e 30 inversores, que terão capacidade de fornecer cerca de 72 mil kwh/mês, gerando economia mensal de R$ 25 mil, o equivalente a 4,1 % do valor total da conta de energia elétrica do Campus de Teresina junto à concessionária Equatorial. Para se ter uma ideia, a quantidade de energia produzida pelas placas daria para abastecer quase 500 residências com um consumo médio de 152 kwh por mês. Em menos de 7 anos do uso, o valor aplicado no sistema de placas já terá compensado o investimento à União.
Pedro Rodrigues, coordenador de Manutenção Patrimonial da UFPI
A comissão de servidores da Prefeitura Universitária propôs à empresa responsável pela obra que as placas fotovoltaicas sejam instaladas em 5 locais: blocos do Departamento de Morfologia (novo), Biofísica (novo), Centro Integrado IV (CT), Ciências dos Materiais (CT), e Pós-Graduação em Matemática (CCN). “A ideia é instalar as placas nesses blocos, geralmente, com 1 ou 2 pavimentos, que estão acima das árvores para evitar o sombreamento. São prédios onde há as melhores estruturas, e mais novas, explica Pedro Rodrigues, coordenador de Manutenção Patrimonial.
A definição final dos locais de instalação das placas será determinada pela empresa após análises técnicas e visitas aos espaços. “É analisada área de telhado, localização dos quadros de distribuição, a demanda contratada com a concessionária, qual o direcionamento do sol se é norte ou sul. São várias características analisadas para instalar e promover o melhor aproveitamento possível”, detalhou o engenheiro da empresa contratada, José Lino.
A partir da assinatura do contrato, a empresa irá desenvolver os projetos executivos, que serão submetidos à aprovação pela concessionária de energia elétrica Equatorial e também pelo corpo técnico da Preuni. A obra tem previsão de entrega para outubro de 2020. “Aprovados os projetos, iremos comprar as placas e todo o material, que deve chegar em um prazo de até 100 dias. Recebendo as peças, damos início à instalação de placas, inversores e ligação com a rede da concessionária”, informa o engenheiro da empresa responsável, José Lino.
Engenheiro José Lino e Reitor José Arimatéia
Na solenidade de assinatura do convênio, o reitor da UFPI destacou que aumentar a uso de energia limpa nas instalações da Universidade é uma prioridade. A obra atende às metas do Plano de Logística Sustentável da Universidade.
Reitor da UFPI, José Arimatéia Dantas Lopes
“Essa nova instalação de placas vai nos render uma economia de 10% do consumo de energia do Campus Petrônio Portella. Nós já temos instalações de placas no Centro de Tecnologia que nos trouxeram alguma economia. É tanto que de 2016 a 2018, nós tivemos um crescimento de cerca de 33% da área construída e mantivemos o consumo de energia no mesmo patamar, não tivemos aumento na conta. Isso se deve à instalação das placas fotovoltaicas, pela mudança por lâmpadas de LED, e pela substituição de ares-condicionados janeleiros por splits, por exemplo. Além de economia no custeio, é uma preocupação ecológica, de evitar maior produção de CO2 e contribuir para a melhoria do meio ambiente”, finalizou.
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