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Programa de Mobilidade acadêmica incentiva troca de experiências

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Ter a possibilidade de fazer intercâmbio em outra universidade federal do Brasil. É essa a proposta do Programa de Mobilidade Acadêmica, que contempla alunos regularmente matriculados em cursos de graduação de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

José Nunes de Cerqueira Neto, aluno do curso de Direito da UFPI, acabou de passar pela experiência do Programa de Mobilidade Acadêmica. Durante todo o ano de 2011, ele estudou na Universidade Federal do Paraná, campus de Curitiba.

José Nunes com colegas da UFPR

"Conheci uma professora da Universidade Federal do Paraná aqui no Piauí, num congresso organizado pelo Centro Acadêmico de Direito da UFPI. Já conhecia o trabalho dela por artigos que li e surgiu o interesse de fazer pesquisa. Quando ela veio, gostei muito do que apresentou no congresso e surgiu a ideia de fazer o intercâmbio para poder aproveitar os núcleos de pesquisa que ela coordena na UFPR", relata o estudante.

Faculdade de Direiro da UFPR

Assim como José Nunes, alunos que tenham integralizado todas as disciplinas previstas para o primeiro ano ou 1º e 2º semestres letivos do curso, na IFES de origem, e possuam, no máximo, uma reprovação por período letivo (ano ou semestre) podem participar da seleção do Programa de Mobilidade Acadêmica. Este Convênio não se aplica a pedidos de transferência de alunos entre as IFES, que serão enquadrados em normas específicas.

Universidade Federal do Paraná

O aluno participante deste Convênio terá vínculo temporário com a IFES receptora, dependendo, para isto, da existência de disponibilidade de vaga e das possibilidades de matrícula na(s) disciplina(s) pretendida(s). Para Regina Ferraz, pró-reitora de Ensino de Graduação da UFPI, o programa viabiliza a troca de experiências acadêmicas e culturais entre os alunos participantes. " Com o Programa de Mobilidade Acadêmica, o aluno tem a possibilidade de conhecer outras instituições federais com cursos de qualidade reconhecida", destaca a pró-reitora.

 

José Nunes conta ainda que sempre quis seguir a área acadêmica e que o programa contribuiu para que ele desenvolvesse mais pesquisas. "Sempre fui interessado na área acadêmica e pude vivenciar um ambiente onde pesquisa e extensão são muito desenvolvidas. Já posso pensar num projeto de mestrado e doutorado e seguir por essa linha", comenta ele, que na UFPI já fazia pesquisa no núcleo do professor Nelson Juliano.

Aprendizado

José Nunes morou um ano em Curitiba, no Paraná e relata que, além da possibilidade de estudar em outro estado, o Programa de Mobilidade Acadêmica possibiltou contato com outras culturas. "Assistia aulas de manhã e participava de todas as atividades do núcleo da professora Vera Karam de Chueiri [sua orientadora de iniciação científica] e essas atividades envolviam todas as rotinas de pesquisa dela: projetos de pesquisa, palestra, defesa de dissertação e tese e produção acadêmica de artigos apresentação de trabalhos, aulas e reuniões de pesquisa", conta o estudante.

"O mais importante é ficar atento e correr atrás das oportunidades. Na minha época, quando procurei o intercâmbio eu não sabia de edital, mas cheguei a descobrir esse intercâmbio por intermédio de um professor. O aluno que é interessado, que é curioso, que pergunta, está sempre atento, ligado ao site da universidade, ele vai descobrir oportunidades boas. O aluno que é curioso vai ter boas oportunidades", aconselha o estudante.

Ele revela ainda que, quando terminar o curso de Direito na UFPI pretende retornar ao Paraná, fazer um mestrado com a professora Vera Karam de Chueiri, e seguir a vida acadêmica. " A professora tem uma inserção muito grande nos EUA, conhece muita gente. Lá na UFPR tive contato com muita gente de fora, principalmente americanos. Tanto estudantes que faziam intercâmbio, quanto estudantes que vieram de outros países para estudar aqui, e professores que vieram ao Brasil dar cursos rápidos, de um semestre, como professor visitante. Conhecemos muita gente de fora e conhecemos vários caminhos, que nos levam a algo além do Brasil", finaliza José Nunes.

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