Organizada pela UFPI, Olimpíada Nacional de Ciências tem 1ª fase dias 5 e 6 de agosto

Incentivar por meio do processo de ensino-aprendizagem traz muitos ganhos à sociedade. Com esse propósito de potencializar a disseminação de saberes, a Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), coordenada nacionalmente pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), realiza sua 6ª edição. A primeira fase da prova acontece nesta semana, nos dias 5 e 6 de agosto, com questões objetivas. Alunos da educação básica de todo o Brasil, do 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio podem participar. As inscrições foram prorrogadas e seguem até quarta-feira, dia 4.

A ONC é totalmente gratuita e se configura como a única Olimpíada do Conhecimento no Brasil inteiramente interdisciplinar, contemplando conteúdos das áreas de Astronomia, Biologia, Física, História e Química. Para esta edição, apesar da diminuição no repasse de recursos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), as expectativas são bem positivas, objetivando ultrapassar a quantidade de inscritos em 2020 (que somam mais de dois milhões de estudantes).

Equipe da ONC na UFPI

O coordenador da ONC, professor Jean Carlos Antunes Catapreta, explica que a escola e os estudantes podem escolher o horário em que vão fazer as provas durante os dois dias. Ele destaca ainda que a ONC nasceu a partir de um projeto de extensão da UFPI — cadastrado desde o ano de 2016 — e executado pela Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino, Extensão e Inovação (FADEX). “Em 2020, foram ao todo 3.606 municípios de todos os estados do Brasil presentes. Nenhuma olimpíada do conhecimento premia tantos estudantes de escola pública como a ONC. Como as questões não são conteudistas, e sim desafios para se resolver com os conhecimentos adquiridos na vida escolar, os estudantes de escola pública ‘entendem’ e ‘resolvem’ os desafios com muita propriedade”, garante.

Prof. Jean Catapreta, coordenador da ONC

Questionado sobre a importância da UFPI, enquanto Instituição comprometida com o desenvolvimento social, estar à frente desta iniciativa, o professor Jean expressou que por meio deste projeto se desenvolve tecnologia e métodos que permite aos estudantes de todo o Brasil participar. E tudo isso “com reais chances de botar a mão na massa, de poder utilizar o conteúdo aprendido”, pontua. O coordenador ainda complementa ao dizer que “dessa forma a UFPI se consolida como uma das universidades que mais promovem a popularização das ciências no Brasil”, frisa.

A segunda fase da Olimpíada está prevista para ocorrer no dia 3 de setembro, sendo esta etapa com questões discursivas. Para conferir o calendário completo, clique aqui.

Disseminação de conhecimento e divulgação nas redes sociais

A ONC foi a primeira Olimpíada realizada de forma inteiramente virtual em 2020, permitindo a participação de professores, escolas e estudantes durante a pandemia da covid-19. O coordenador conta que, mesmo sem acesso à internet, os estudantes conseguem fazer a prova. “Seja na sua escola, na sua casa, sentado em uma praça, literalmente de qualquer lugar. Participam estudantes de escolas que tenham pelo menos um representante cadastrado, que pode ser desde um professor até o diretor da escola”, diz Catapreta.

Quanto às redes sociais, no período do isolamento social, elas se apresentam como boas estratégias para comunicar. Segundo o professor Catapreta, a repercussão nas mídias sociais da ONC gera engajamentos impressionantes, reforçando a importante atuação que tem na promoção de inclusão e troca de saberes.

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