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Laboratório de Geopolítica da UFPI ganha espaço para estudo e desenvolvimento de pesquisa

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Última atualização em Quinta, 21 de Julho de 2022, 11h50

Com o intuito de reunir professores e estudantes para discutir as temáticas da geopolítica como assuntos de pesquisa, ou seja, pensar como as transformações do território brasileiro estão atreladas às dinâmicas internacionais, foi criado, em 2022, o Laboratório de Geopolítica (GEOPOL/UFPI). Vinculado ao Curso de Geografia, o laboratório passou a contar com espaço físico desde junho na Sala 344A do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), sala que homenageia a professora Bertha Becker. O horário de funcionamento é de segunda-feira a sexta-feira no período de 8h às 12h e das 14h às 18h.

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Prof. Raimundo Jucier durante atividade no GEOPOL

Com coordenação do professor Raimundo Jucier, o laboratório nasceu como fruto da tese de doutorado do pesquisador e também da professora Giovana Mira de Espindola, do Curso de Engenharia Cartográfica da UFPI. “Na UFPI, lideramos juntos o Diretório de Pesquisa Geopolítica, Capitalismo e Natureza, vinculado ao CNPq. Desde o final de 2018, temos coordenado o projeto de pesquisa intitulado “A China e a incorporação do sudoeste do Piauí na geopolítica contemporânea (2008 – 2021)”, também aprovado pelo CNPq, temática central para o governo do Piauí, um conjunto de municípios atrelados ao comércio exterior nesse Estado e a sociedade civil que tem o território e a natureza como preocupações econômicas, políticas e culturais", afirmou Raimundo Jucier. 

O GEOPOL é fundamental para inserir estudantes no universo da pesquisa acadêmica. O projeto de iniciação científica “Observatório do Comércio Exterior entre a China, o Brasil e o Sudoeste do Território do Piauí (2008 - 2023)” é exemplo de como estudantes da graduação em Geografia e Engenharia Cartográfica têm o primeiro contato com a produção de conhecimento de geopolítico.

Além da orientação de iniciação científica e trabalhos de conclusão de cursos, também há a participação na Pós-Graduação da UFPI. “Cabe destacar as pesquisas orientadas no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. ‘A geopolítica da reforma administrativa e da reconstrução do Estado da Guiné-Bissau: sobre as experiências de abertura democrática’, de Moisés Correia; e ‘Os riscos de (des)integração mercosulina à luz da virada para a nova direita na política externa brasileira (2016-2021)’, de Carolina Madureira, ambos aprofundam experiências essenciais sobre temas geopolíticos”, explicou Raimundo Jucier.

Por último, o professor Jucier frisa as quatro linhas de pesquisas que norteiam os estudos do Laboratório de Geopolítica no âmbito da graduação e pós-graduação. “A história do pensamento geopolítico e sua relação com as transformações territoriais dos centros e das periferias do capitalismo; a geopolítica do capitalismo e sua relação com a urbanização, a infraestruturação dos territórios e a criação de novas regiões produtivas nas periferias; a geopolítica do capitalismo, os arranjos territoriais e a apropriação da “primeira natureza” nas fronteiras-limites da acumulação; e as crises do capitalismo, agentes nacionais e internacionais e a exportação geográfica de capital”, disse.

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