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Oficina Te(R)cendo práticas de leitura Inclusiva e Acessível é realizada no Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI

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Última atualização em Sexta, 02 de Setembro de 2022, 17h40

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Oficina Te(R)cendo práticas de leitura Inclusiva e Acessível

 

Ocorreu na tarde desta sexta-feira (02/09), no Museu de Arqueologia e Paleontologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI), a oficina Te(R)cendo práticas de leitura Inclusiva e Acessível, que integra as ações realizadas pela Rede de Leitura Inclusiva em todo o país. A oficina foi ministrada por Angelita Garcia, da Fundação Dorina Nowill para Cegos, e contou com a participação de professores, alunos e da comunidade externa à Universidade.

Dentre os temas abordados na oficina, estão a desconstrução de mitos sobre a deficiência visual e a leitura inclusiva; livros acessíveis, suas especificidades e utilização; recursos de acessibilidade à leitura, bem como o engajamento dos profissionais que atuam como intermediários da leitura para que este público também seja contemplado durante as atividades.

 

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Angelita Garcia, representante da Fundação Dorina Nowill

 

Conforme Angelita Garcia, representante da Fundação Dorina Nowill, a inclusão e a acessibilidade são construídas em constantes diálogos com as pessoas.

"A universidade é o espaço na sociedade que mais concentra informações e o uso do conhecimento. É extremamente importante termos o Núcleo de Acessibilidade da UFPI nessa conexão, porque presta tanto o atendimento direto aos alunos com deficiência, quanto para a comunidade externa, pois esse aluno também transita pela sociedade", disse.

Durante a programação que ocorreu durante a manhã, crianças com deficiência visual da Associação dos Cegos do Piauí (ACEP), do Centro de Apoio Pedagógico (CAP) e do Centro de Estimulação Sensorial (CES) receberam o kit "Dorinha e a Turma da Mônica brincando pelo Brasil". O kit, produzido pela Fundação Dorina Nowill e pelo Instituto Maurício de Souza, é composto de 5 livros em tinta e Braille que apresentam a cultura das diferentes regiões do Brasil.

 

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Dilma Andrade, pedagoga do Núcleo de Acessibilidade da UFPI

 

De acordo com Dilma Andrade, pedagoga do Núcleo de Acessibilidade da UFPI - NAU, a ação possibilitou que crianças pudessem ter acesso e interagir com os espaços dentro da Universidade. 

"Proporcionamos um momento de contação de história onde falamos sobre a cultura do Piauí. Os nossos estudantes de pedagogia fizeram uma dramatização e no final as crianças puderam circular dentro do museu de paleontologia. Queremos que todas as pessoas tenham acesso a esses espaços para mudar a concepção de que as pessoas com deficiência não possam estar em alguns espaços, ou não tenham competência ou capacidade", explicou.

 

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Mônica Arrivabene, Pró-Reitora da PRAEC

 

Para Mônica Arrivabene, Pró-Reitora da PRAEC, é extremamente importante a união da sociedade em prol tanto dos alunos quanto para a comunidade externa que necessitem de atenção especial.

"A UFPI como sempre está a frente quando se fala de acessibilidade e promovendo inclusão. E uma dessas formas de prestar esse serviço é por meio do Núcleo de Acessibilidade, que promove ações de inclusão para os alunos que estão entrando para que eles possam permanecer", falou.

 

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Pela manhã, crianças com deficiência visual das instituições ACEP, CAP e CES receberam o kit "Dorinha e a turma da Monica brincando pelo Brasil"

 

A Rede Piauiense de Leitura Inclusiva é um projeto mobilizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos e tem como objetivo estimular o acesso à leitura e à informação para pessoas com deficiência. As ações estão acontecendo em âmbito nacional, onde cada estado é mobilizado a formar Grupos de Trabalho para que construam novas ações de leitura e inclusão ou intensifiquem as que já são existentes. 

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