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Podcast traz entrevistas sobre a trajetória e a obra de Torquato Neto, nos 50 anos da morte do artista

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Última atualização em Quarta, 09 de Novembro de 2022, 11h38

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Fenelon Rocha e Silvio Barbosa, com Viriato Campelo no estúdio da Rádio Universitária

Nesta quinta-feira (10/11), a cultura brasileira tem uma marca redonda: são 50 anos da morte de um dos pilares da Tropicália, o piauiense Torquato de Araújo Neto. E a data não passa em branco, especialmente no Piauí, onde uma programação traz lançamentos sobre o artista e também entra no ar o podcast “50 Anos do Voo do Anjo Torto”, produção de um grupo de professores e alunos da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Acesse os episódios aqui.

O podcast traz uma série de conversas com pessoas que conviveram com Torquato ou que reverberam sua obra. A idealização e coordenação do projeto é do professor e jornalista Fenelon Rocha, com a parceria de Sílvio Henrique Barbosa, Eliézer Menda e Cantídio Filho. “Torquato é um marco na cultura brasileira e, 50 anos depois de ter decidido deixar esta vida, sua obra tem mais presença que antes”, explica Fenelon.

O projeto já entrevistou nomes como George Mendes, Paulo José Cunha, Edmar Oliveira, Claudete Dias, Viriato Campelo e Durvalino Couto Filho. As entrevistas ganham o formato de podcast de 30 minutos – primeiro veiculados na rádio Universitária e, também, disponibilizados nos agregadores de podcast. A estreia é amanhã (dia 8/11), às 13h30, com reprise às 21h. Estarão no ar sempre às terças e quintas, nesses horários, além de disponíveis na internet. Fenelon Rocha observa que, no caso de George Mendes – primo de Torquato e curador do acervo do artista –, o programa foi desdobrado em dois blocos de 30 minutos.

As entrevistas já realizadas são as seguintes:

George Mendes: curador da obra de Torquato, fala do esforço de preservar a memória, além de revisitar a trajetória pessoal e artística do Anjo Torto da Tropicália.

Paulo José Cunha: poeta e jornalista, traz o conhecimento da obra e da convivência direta com o artista. Integrou o Grupo Gramma, do qual Torquato participou.

Edmar Oliveira: teve convivência direta com Torquato, inclusive atuando como alter ego do artista no filme “O Terror da Vermelha”.

Viriato Campelo: é um “torquatiano” pós-Torquato, integrando o movimento que reverbera a arte e a ousadia do artista.

Claudete Dias: Filmou com Torquato e fez a Eva no Super-8 “Adão e Eva: do Paraíso ao Consumo”.

Durvalino Couto: fez parte do Grupo Gramma, conviveu com Torquato e deu ressonância à visão torquatiana nas décadas seguintes.

Programação Especial com lançamentos

Uma rica programação marca os 50 anos da morte de Torquato Neto. Muitos eventos estão sendo realizados em diversos estados. No Piauí, a programação começa na quarta-feira (9/11, data em que o múltiplo artista completaria 78 anos). O ato inicial será o lançamento do livro “Torquato Neto: Arte Inacabada”, com diversos textos, incluindo um de Augusto de Campos. O livro é organizado por George Mendes, Paulo José Cunha e Viriato Campelo e o lançamento será às 17h, no Espaço Rosa dos Ventos, da UFPI. Ainda na quarta haverá a abertura da exposição “Torquatália 40 Anos”, também na UFPI.

A programação vai até o final do mês e inclui ainda outros lançamentos de livros, debates e shows. Confira toda a programação em www.torquatoneto.com.br/50anos 

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