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Dia da Libras: Curso de Libras da UFPI capacita profissionais e estimula a inclusão social

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Última atualização em Quarta, 24 de Abril de 2024, 10h36

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Nesta quarta-feira, 24 de abril, é celebrado o Dia Nacional da Libras. Foi nessa data que a Lei 10.436 reconheceu a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de comunicação e expressão, instituindo que deveria ser apoiado pelo poder público e empresas públicas em geral o uso e difusão da Libras. Nesse sentido, desde 2014, o curso de Licenciatura Letras-Libras, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), cumpre com a missão de formar profissionais para promover uma maior inclusão dos surdos nas atividades sociais.

O curso de Letras-Libras tem método de ingresso próprio por edital divulgado pelo site da Coordenadoria de Seleção Permanente (COPESE). Mais de metade das vagas são exclusivas para pessoas surdas, assim acessibilizando o ingresso destas ao ensino superior, além de haver vagas para ampla concorrência e ações afirmativas. 

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Coordenador do curso de Libras, Emanoel Barbosa de Sousa

O Coordenador do Curso, Manoel Barbosa de Sousa, ressalta ainda a importância do curso na formação de professores bilíngues: “O curso veio suprir a demanda por professores interculturalmente competentes, com espírito crítico e científico, aptos para o magistério bilíngue, conscientes da necessidade de buscar sua formação continuamente e desejosos de participar ativamente do aprimoramento da qualidade do processo de ensino-aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais nas escolas de Educação Básica”, infere.

Pesquisa de Professor do Curso de Libras analisa políticas educacionais para surdos no Brasil

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Professor do Curso de Letras-Libras, Clevisvaldo Pinheiro Lima

O professor do Curso de Letras-Libras, Clevisvaldo Pinheiro Lima, publicou em parceria do professor da Universidade Federal do Alagoas, Anésio Marreiros Queiroz, o artigo “Do Instituto dos Surdos-Mudos, em 1857, à Lei 14.191/2021: Um estudo sobre as políticas educacionais para surdos no Brasil”. A pesquisa trata de discutir as principais políticas públicas, tanto no âmbito nacional quanto internacional, que foram desenvolvidas com foco nas pessoas com deficiência, especialmente os surdos, criadas desde 1857 até o ano de 2021. Acesse a pesquisa aqui.

O professor Clevisvaldo conta que a medida que se foi compreendendo a realidade dos surdos e a própria Libras, foi se mudando o pensamento em torno dessas políticas. “Explicitamos o modo como esses documentos legais vão versando sobre a pessoa com deficiência, a educação dessas pessoas e evidenciando uma preocupação cada vez maior com essa modalidade bilíngue de ensino. Então se lá no século XIX, uma educação que se pautava na oralização, a medida que as pesquisas e os estudos vão avançando e temos a compreensão da identidade desses sujeitos, temos uma preocupação cada vez maior com uma modalidade bilíngue que culmina na lei 14.191, então traçamos todo esse percurso histórico”, revela. 

Então, além de tudo, a pesquisa evidencia a conquista de reconhecimento de identidade e cultura dessas pessoas surdas, podendo ter a própria língua reconhecida e não serem mais forçados a uma educação que os impõe a fala. A pesquisa pode ajudar tanto outros pesquisadores, quanto alunos interessados na área, podendo observar os caminhos traçados pelos autores.

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