Seguindo com as ações de apoio e fortalecimento das causas indígenas, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR EQUIDADE), marcou presença na IV Tarde Alegre dos Povos Tabajara e Tapuio Itamaraty da Comunidade Nazaré, em Lagoa do São Francisco (PI). O evento, que ocorreu no sábado (26), foi realizado no Museu Indígena Anízia Maria e integrou a programação do “Abril Indígena”, mês da visibilidade aos povos indígenas.
Professores Willian Matsumura, Lucineide Morais, Glória Ferro e Marli Clementino no Museu Indígena Anízia Maria
Participaram do evento, a Coordenadora Geral de Graduação (PREG/UFPI), Profa. Marli Clementino; o Coordenador de Seleção e Programas Especiais (PREG/UFPI), Prof. Willian Matsumura; a Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, Profa. Glória Ferro; e a Coordenadora Adjunta do PARFOR EQUIDADE/UFPI, Profa. Lucineide Morais.
Museu Indígena Anízia Maria
O evento contou com brincadeiras, rituais, comidas típicas e muita alegria. Segundo os organizadores da ação, mais que uma festa, a Tarde Alegre é um momento de resistência, memória e identidade, com o intuito de fortalecer a luta e a riqueza cultural dos povos originários, que seguem firmes, preservando seus saberes e tradições.
Evento reuniu a comunidade
A Profa. Marli Clementino, Coordenadora Geral de Graduação, ressalta que a participação da UFPI reafirma o compromisso da Instituição com as comunidades indígenas e tradicionais. “Esse momento é muito educativo para todas e todos nós. Reafirmo o nosso comprometimento com as ações de ensino, pesquisa e extensão para toda a população piauiense. Que possamos nos encontrar muitas vezes, para nos nutrirmos dessa cultura tão rica do nosso povo”, destaca.
Rituais foram realizados durante o evento
Para o Prof. Willian Matsumura, Coordenador de Seleção e Programas Especiais, a Tarde Alegre celebrou a resistência, o resgate e a identidade da cultura indígena. “A Universidade Federal do Piauí, por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e da Coordenação Institucional do PARFOR EQUIDADE, esteve presente apoiando e prestigiando o evento, reforçando as ações junto aos povos originários do Piauí”.
Programação contou com realização de brincadeiras
A Profa. Glória Ferro, Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, reitera a importância de eventos como esse, que enaltecem a diversidade e a riqueza da cultura indígena. “O compromisso da Universidade Federal do Piauí é com a construção de uma sociedade realmente justa, inclusiva e equânime. Por isso, nós que fazemos o PARFOR na UFPI fizemos questão de participar do evento, apoiando e fortalecendo o movimento de resistência e de luta dos povos originários pela garantia dos seus direitos”, afirma.
Coordenadoras conversaram com a comunidade
A Profa. Lucineide Morais, Coordenadora Adjunta do PARFOR EQUIDADE/UFPI, enfatiza que presenciou um forte sentido de vivência comunitária e respeito à memória e às tradições dos povos indígenas daquela localidade. “Foi uma tarde extremamente rica, inclusive pela troca de experiências e compartilhamento de resultados de projetos desenvolvidos que vêm melhorando as condições de vida da população. Muito interessante, também, a realização do ritual do Toré e de brincadeiras tradicionais que envolveram a todos. Nós, da UFPI/PARFOR EQUIDADE, saímos de lá com o sentimento de que nesses eventos não estamos apenas como professores e/ou gestores, mas, especialmente, como aprendizes sobre realidades por muito tempo mantidas na invisibilidade social”.
Equipe da UFPI durante realização do evento
Com a implantação do PARFOR EQUIDADE na UFPI, a Instituição passou a ofertar o curso de Pedagogia Intercultural Indígena nos seguintes municípios: Baixa Grande do Ribeiro, Currais, Laranjeiras, Piripiri e Uruçuí. De acordo com a Pró-Reitora de Ensino de Graduação (PREG/UFPI), Profa. Gardênia Pinheiro, é um passo essencial para garantir uma educação mais equitativa, transformadora e alinhada aos direitos de todos os cidadãos e cidadãs. “Por meio deste Programa, temos a oportunidade de formar professores para atuar em contextos específicos, promovendo não apenas a inclusão, mas também o fortalecimento da identidade e da cultura das comunidades atendidas”.
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