A Universidade Federal do Piauí (UFPI) sediará, no dia 7 de outubro, o Encontro do Fórum Popular de Segurança Pública do Piauí, que terá como tema “Segurança Pública com novos rumos da participação social”. O evento será realizado no Auditório Noé Mendes, localizado no Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), das 9h às 18h, reunindo representantes de comunidades, pesquisadores, estudantes e gestores públicos. Inscreva-se aqui.
A iniciativa integra a agenda do Fórum Popular de Segurança Pública do Nordeste (FPSP-NE), articulação que busca promover debates descentralizados sobre políticas de segurança a partir da perspectiva popular e cidadã.
A programação contará com painéis, debates e momentos culturais. Pela manhã, a abertura terá como tema o “Rapper como instrumento de diálogo", seguida do painel “A Segurança Pública no Nordeste”, com participação de representantes dos fóruns populares de diferentes estados e mediação da professora Lila Cristina Luz (NUPEC-PPGS/UFPI).
No período da tarde, o painel “Perspectivas de lideranças dos movimentos populares sobre a Segurança Pública” reunirá lideranças indígenas, pesquisadores e militantes sociais. O encerramento será marcado pelo painel “O Relatório da Segurança pela ótica da II Conferência”, que contará com a presença do secretário estadual de Segurança, Chico Lucas, além de pesquisadores e integrantes do FPSP-PI.
Para o coordenador do Fórum Popular de Segurança Pública do Piauí, professor Marcondes Brito, a proposta representa um avanço democrático. “Este é um evento organizacionalmente revolucionário, porque aprofunda a democracia. No Brasil, geralmente temos uma democracia de caráter consultivo, em que as instituições apenas escutam a sociedade. O Fórum, ao contrário, busca ampliar a participação, especialmente no campo da segurança, explica.
Segundo o professor, o Fórum é resultado da articulação entre movimentos sociais, universidades e grupos da sociedade civil, que se organizaram para discutir segurança pública e propor alternativas. ”São movimentos como o negro, quilombola, indígena, ribeirinho, junto com a universidade, construindo um plano próprio para entregar ao Estado. O encontro na UFPI é a culminância desse processo, que já vem ocorrendo em outros estados do Nordeste e também no Amazonas. No Piauí, a organização envolve o Núcleo de Estudos sobre Crianças, Adolescentes e Jovens da UFPI, além de movimentos sociais de diferentes regiões do estado, como Parnaíba, Picos e São Raimundo Nonato”, completa.
Confira a programação:
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