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UFPI: Comitê Gestor de Crise e CACOS desenvolvem projeto de comunicação para ajudar no combate à Covid-19

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Última atualização em Quarta, 15 de Abril de 2020, 18h54
 
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Garantir uma comunicação que seja acessível e de fácil compreensão por toda a comunidade é uma ferramenta muito eficaz no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Informações verídicas e oriundas de fontes confiáveis são peças-chave para possibilitar maior segurança no processo de comunicação, bem como propiciar mais conforto à sociedade, a partir do combate à circulação de informações deturpadas ou falsas. E com esse objetivo, o Comitê Gestor de Crise (CGC), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em parceria com o Centro Acadêmico de Comunicação Social (CACOS), desenvolvem o projeto de extensão "UFPI no combate à Covid-19", que usa os meios tecnológicos para levar conteúdo informacional com rápida assimilação.
Somado ao site oficial da UFPI no combate ao coronavírus, o projeto utiliza seu perfil no instagram para estabelecer sua principal forma de contato com a comunidade. A conta também aparece nos destaques do perfil da UFPI e do CACOS, na mesma plataforma, o que integraliza as atividades e potencializa a disseminação de informações. A Profa. Dra. Juliana Teixeira, lotada no Departamento de Comunicação Social (DCS), faz parte da equipe do CGC no eixo de Informação, Educação e Comunicação e também é coordenadora desse projeto de extensão. Ela explica que desde a graduação foi levada a pensar em uma comunicação científica que fosse compreendida por toda a população.​
"Talvez um dos problemas atualmente é que muitas vezes as pessoas fazem ciência, principalmente nas universidades, mas não conseguem comunicar isso para a sociedade, gerando um distanciamento. É por isso que dentro do CGC da UFPI a gente buscou essa parceira com os alunos do CACOS para comunicar de uma maneira diferente sobre a Covid-19. De uma maneira geral, a impressão que se teve, é que os alunos estavam percebendo um problema na cobertura, e isso estava incomodando a todos. Então, aliamos essa demanda do CGC a esse incômodo dos alunos e fizemos esse instagram, já cadastrado como um projeto de extensão e, quem sabe, será levado a longo prazo, em função de outros problemas sociais que a gente venha a ter. Mas a ideia central é essa: comunicar a ciência de uma maneira mais acessível para o público geral, principalmente, utilizando a linguagem das redes sociais, da internet, já que uma das suas principais características é ser informal e mais acessível", explica a coordenadora.​
O Prof. Adjunto do Departamento de Educação Física, Emídio Matos, é um dos coordenadores do eixo de Informação, Educação e Comunicação do CGC. Ele reforça que numa situação de emergência ocasionada pelo coronavírus, é fundamental estabelecer comunicação numa linguagem compreensível para todas as comunidades, respeitando suas tradições e percepções. "Segundo a OMS, a comunicação do(s) risco(s) utiliza uma mistura de estratégias e táticas de comunicação e engajamento, incluindo, mas não limitada a: meios de comunicação de massas, mídias sociais, campanhas de conscientização de massas, promoção da saúde, envolvimento de partes interessadas, mobilização social e engajamento comunitário. Estas estratégias devem ter alguns princípios norteadores para, por exemplo, criar e manter confiança na comunicação, ser transparente e rápido, ser proativo para evitar rumores (fake news) e envolver e engajar as pessoas afetadas. Do contrário, todo o volume de informações se perde e não teríamos eficiência no processo de comunicação", explica.​
A representante estudantil do CACOS, Ana Karolina Carvalho, faz parte da coordenadoria de Pesquisa e Extensão da entidade representativa. Para ela, unir forças e traçar estratégias de comunicação plurais e acessíveis frente à pandemia é muito importante. "Em meio à rapidez da troca de informações nas redes sociais é difícil distinguir o que é fato e o que é apenas inventado. Importante a universidade pública assumir esse papel de ponte informativa para a população, bem como permitir que organizações estudantis, como o centro acadêmico, atuem nesse processo fortalecendo o vínculo entre instituição, estudantes e comunidade externa em prol da causa maior: informar com qualidade e acessibilidade", enfatiza a representante estudantil.​
O Prof. Emídio ainda reconhece que iniciativas nesse formato, que buscam levar informações confiáveis à sociedade, precisam e devem ser ampliadas. "Acredito que a administração superior da UFPI, sensível ao momento em que estamos vivendo, compreendeu a importância de união de todas as forças e iniciativas para um enfretamento coordenado na pandemia. Nesse sentido, os projetos que possam facilitar uma comunicação rápida, por meio das mídias sociais, têm grande relevância para que possamos fazer essa comunicação fluida e eficiente", finaliza.​
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