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UFPI segue com produção das faces Shields para ajudar no enfrentamento à covid-19

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Última atualização em Quinta, 14 de Mai de 2020, 16h58

Frente ao atual cenário de pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, ações de enfrentamento à doença devem sempre ser impulsionadas. Por conta disso, professores e alunos da Universidade Federal do Piauí (UFPI), com a importante colaboração de instituições externas, seguem com a produção das faces Shields, que são protetores faciais. As ações iniciaram em março deste ano e, com o reconhecimento da sua importância, hoje contam com a parceria do Ministério Público do Trabalho (MPF), FADEX/UFPI e sociedade civil.

A iniciativa faz parte do Grupo de Trabalho "Equipamento de Proteção Individual  - EPI - Protetores Faciais", do Comitê Gestor de Crise (CGC/UFPI), e é coordenada pelas professoras doutoras Tatianny Soares e Renata Barbosa, do curso de Engenharia de Materiais/Laboratorio de Polímeros e Materiais Conjugados (LAPCON) e pelo Prof. Dr. Eroni Santo, do Departamento de Física. A Profa. Renata explica que a principal preocupação com a ação ainda é o atendimento mais amplo da UFPI.

"Isso inclui outros setores que também estão expostos ao risco de contaminação, sobretudo no momento que retornarmos as atividades, com maior circulação de pessoas. Os suportes dos protetores faciais são produzidos por meio da impressão 3D. Como não temos o equipamento mais indicado para a produção em maior escala, a demanda tornou- se muito elevada para a oferta possível de atender. Desta forma, o LAPCON foi em busca de parceira externa e conseguiu, via doação de uma indústria da Paraíba, um total de 4000 suportes para montagem do EPI. Com essa ajuda, de imediato, poderemos atender mais profissionais de saúde, em especial, os dos setores públicos", informa a coordenadora Renata.

Nesse sentido, Renata também destaca que os protetores faciais são destinados exclusivamente para atendimento ao serviço público, já que prioriza-se profissionais diretamente envolvidos no combate ao coronavírus. Ressalta, ainda, que a produção atual ainda não é suficiente para atender o público necessário, principalmente a demanda interna da UFPI. "Uma demanda estimada e tida como básica seria a produção de aproximadamente 600 a 800 protetores faciais por dia, caso a UFPI tivesse o equipamento necessário", frisa.

A coordenadora reforça que as ações de combate e controle à transmissão comunitária da doença são fundamentiais. Também compartilha que a intenção é extrapolar as fronteiras. "É fazer ciência alinhada com o entendimento de que todos podem colaborar das mais variadas formas. É ter a satisfação de chegar aos profissionais que estão com o mais alto grau de exposição e, de alguma forma, dizer que estamos juntos e que cada protetor facial entregue está envolvido em muito amor e gratidão. É mostrar o 'sentimento' por trás da tecnologia, servindo a todos", externa Renata.

O Grupo de Trabalho conta com 18 participantes, que estão empenhados na continuidade dessa importante iniciativa de combate à pandemia provocada pela Covid-19, no Piauí e mundo inteiro, por meio da produção do EPI.

 

Confira aqui o tutorial de montagem do Face Shield.

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