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UFPI celebra a oferta de 580 vagas em novos cursos aprovados no âmbito do PARFOR EQUIDADE

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Última atualização em Quarta, 27 de Março de 2024, 11h05

A Universidade Federal do Piauí celebra a aprovação dos novos cursos submetidos ao Edital Conjunto nº 23/2023, referente à seleção do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR EQUIDADE. Ao todo, serão ofertadas 580 vagas, distribuídas nos cursos de Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, Pedagogia Intercultural Indígena e Licenciatura em Educação Bilíngue de Surdos. Os cursos na modalidade 1ª Licenciatura serão realizados nos seguintes municípios:

  • Licenciatura em Educação Escolar Quilombola (160 vagas): Batalha, Isaías Coelho, Paulistana, São João do Piauí e São Raimundo Nonato.
  • Licenciatura em Educação Especial Inclusiva (140 vagas): Luzilândia, Picos, Teresina e Uruçuí.
  • Pedagogia Intercultural Indígena (140 vagas): Baixa Grande do Ribeiro, Currais, Piripiri e Uruçuí.
  • Licenciatura em Educação Bilíngue de Surdos (140 vagas): Picos, Floriano, Pedro II e Teresina.

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Equipe da UFPI iniciando o processo de construção das propostas dos novos cursos do Programa em reunião realizada em outubro de 2023

O Reitor da UFPI, Prof. Gildásio Guedes Fernandes, parabenizou todos os envolvidos, ressaltando que está acompanhado de perto todo esse processo que marcará uma nova fase na história da instituição, que mais uma vez, cumprirá a sua missão de formar profissionais qualificados, que contribuirão para a educação do estado. "Estamos trabalhando em mais uma linha de frente, procurando oferecer cursos em todas as áreas e agora estamos também trabalhando com o PARFOR EQUIDADE, que é uma área que precisa ser cuidada da mesma forma que as outras. A Universidade integrará as suas atividades tradicionais a outras atividades e comunidades que precisam de apoio e incentivo para uma qualificação mais adequada, objetivando o exercício de suas ações no dia a dia, no presente e no futuro. Ações de qualidade, com profissionais qualificados".

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Reitor da UFPI, Prof. Gildásio Guedes Fernandes

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação da UFPI, Profa. Ana Beatriz Gomes, explicou que o PARFOR EQUIDADE faz parte das ações do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), idealizada junto à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (SECADI/MEC), que tem como proposta formar professores em licenciaturas específicas para atendimento das redes públicas de educação básica ou das redes comunitárias de formação por alternância, que ofereçam educação escolar indígena, quilombola e do campo, assim educação especial inclusiva e na educação bilíngue de surdos.

“A CAPES investirá R$200 milhões pelo PARFOR EQUIDADE para formação inicial de profissionais da Educação para escolas do campo, comunidades indígenas e quilombolas, educação especial e inclusiva. Na UFPI serão oferecidos 4 (quatro cursos): Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, Pedagogia Intercultural Indígena e Licenciatura em Educação Bilíngue de Surdos. O curso de Licenciatura em Educação do Campo está na lista de espera, aguardando vagas remanescentes. Parabenizamos e agradecemos a todas as equipes envolvidas na elaboração das propostas em prol de uma educação com respeito à igualdade de direitos. Desejamos bom trabalho no desenvolvimento dos cursos”, destacou a Pró-Reitora.

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Professoras Glória Ferro e Ana Beatriz Gomes durante encontro para tratar sobre o PARFOR EQUIDADE

A Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, Profa. Glória Ferro, manifestou a sua grande satisfação com a aprovação dos cursos do PARFOR EQUIDADE, ressaltando que essa conquista é resultado de um trabalho colaborativo e dialógico que envolveu professores especialistas da UFPI, representantes das secretarias de educação e de entidades que atuam na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, lideranças campesinas, indígenas e quilombolas. “Essa ação do governo federal tem grande alcance social, porque além de formar professores que atuam com as comunidades surdas, indígenas, quilombolas e do campo, e com o público-alvo da educação especial, oportunizará o ingresso na educação superior de pessoas oriundas desses grupos historicamente marginalizados em nossa sociedade, visando a implantação, de fato, de uma educação para a equidade social dentro das nossas universidades. O Piauí e a UFPI se preparam para este marco histórico na área da educação e da formação de professores, particularmente”, afirmou.

Segundo o Prof. Williams Gonçalves, Coordenador Adjunto do PARFOR EQUIDADE/UFPI, essa aprovação foi resultado de um esforço coletivo, empreendido por várias equipes de docentes especializados no objeto do Edital e por distintos grupos comunitários/ associativos representantes de comunidades quilombolas, indígenas, de populações do campo, de entidades representativas de surdos e de outros deficientes, que integram as preocupações da Educação Bilíngue para Surdos e da Educação  Especial Inclusiva, respectivamente. “Parabenizamos a gestão do MEC, no governo Lula, pela sensibilidade e reconhecimento do modo desigual como esses grupos têm sido tratados no Brasil. Essa iniciativa que representa uma reparação e cultiva a possibilidade de termos um país mais inclusivo, democrático e mais feliz”.

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Reunião de mobilização do novo Programa realizada em novembro de 2023 entre representantes da SEDUC e IES 

O Prof. Ariosto Moura, Coordenador do curso Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, aprovado com nota máxima, enfatizou que a comunidade acadêmica da UFPI está de parabéns, como também a Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas, a Coordenação da Igualdade Racial da SASC, as lideranças das associações quilombolas, o INCRA e o INTERPI. “Todos esses órgãos que coletivamente construíram a proposta de um curso voltado para essas comunidades quilombolas. O curso visa formar professores em uma modalidade de alternância, e o mais interessante é que esses professores serão pessoas orgânicas do quilombo. O curso foi aprovado com excelência e isso prova que o Piauí tem potencialidades, e que agora a população quilombola terá o direto fundamental assegurado de frequentar uma Universidade Federal com um curso voltado especificamente para eles”.

A Coordenadora do curso de Licenciatura em Educação Especial Inclusiva, Profa. Ana Valéria Fortes, considera que este resultado é uma conquista para a sociedade piauiense, que “contará com um curso elaborado para atender às demandas do público da Educação Especial, no que diz respeito a direitos, ao processo de escolarização e à formação de professores”, ressaltou.

O Prof. Raimundo Nonato do Nascimento, Coordenador do curso de Pedagogia Intercultural Indígena, reiterou que se trata de uma importante vitória para a UFPI e para os povos indígenas do Piauí. “Desde 2014 os povos indígenas do Piauí reivindicam um processo de educação escolar indígena diferenciado e intercultural. No entanto, até o momento, essa política educacional, que deveria ser uma prerrogativa do estado, não foi implementada. E com a aprovação desse curso, a UFPI sai na frente, fortalecendo a luta dos povos indígenas, para que eles possam de fato conquistar uma política educacional que respeite os seus modos de ser e de fazer educação como diz a Constituição Federal”.

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Indígenas do Piauí durante reivindicação por uma educação que contemple a comunidade

Para a Coordenadora do curso de Educação Bilíngue de Surdos, Profa. Leila Rachel Alexandre, a oferta do curso pela UFPI é uma grande vitória para a Universidade, mas, principalmente, para a comunidade surda piauiense. “Com esse novo curso, trabalharemos para que a educação de surdos em nosso estado entre em uma nova fase, propiciando a formação de mais profissionais devidamente preparados para ofertar um ensino em que a Libras seja de fato língua de instrução nas mais diversas disciplinas e que as identidades surdas sejam protagonistas do processo de ensino e aprendizagem”.

A próxima etapa engloba cadastro de currículo na Plataforma Freire (https://freire.capes.gov.br/), seleção e matrícula dos alunos cursistas pelas instituições de ensino superior. A inclusão de cursos novos no e-MEC irá até 31 de julho, e o início das aulas deverá ocorrer até 31 de agosto. Os interessados devem acompanhar nossos canais de comunicação para obter mais informações sobre as formas de ingresso: 

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